quarta-feira, dezembro 27, 2006
Bom Driss Novo
E como já é tradição aqui no blog:
Desejamos a todos um
BOM DRISS NOVO
Que o Driss de 2007 vos seja favorável, com muita saúde e vários momentos cromífluos emanantes do verde tapete.
terça-feira, dezembro 19, 2006
Professor Doutor Neca
Professor Neca. Indissocíavel o Homem do Mito.
Responsável pelo golpe de estado de 1966 nos Barbados (onde ainda é reconhecido como O Grande Líder Calvo), Professor Neca é sobretudo relembrado por ter orientado o reputado Hamilton Thunder, conquistando o título de vencedor da Conferência Oeste da Liga Profissional Canadiana, perante uma assistência recorde de 14 espectadores (contando com o gajo dos tremoços, que de vez em quando dava uma espreitadela para o relvado).
Qual Cruzado da Era Moderna, espalhando as boas novas do Catenaccio pelos povos bárbaros e incultos, este globetrotter com penteado inspirado no artista do esférico Caccioli também atingiu notoriedade noutro recanto especial do planeta azul: as Maldivas. Missão cumprida, após ter desinteressado uma geração inteira de Maldivensianos pela bola. A frase "chuta prá frente e fé no Mahmoon Abdul Galoum" ainda é recordada com nostalgia nos confins do Oceano Índico.
Ah sim, também treinou em Portugal. Aliás, ainda treina. Mas como gostamos de recordar apenas coisas minimamente positivas, fica a memória da sua performance como actor na 13ª película da saga 007, Octopussy, onde interpretou o vilão careca de bigode fininho e pala no olho esquerdo, ou "Bald Villan With An Extremely Gay Looking Moustache And A Cheap Pirate Thing Over The Left Eye", como veio no genérico. Para os detentores da nova versão em DVD, podem vê-lo no genérico final como "Villan #2".
Como um singelo "até já", deixamo-vos com duas pérolazitas, pescadas de uma conferência desinteressante qualquer pelo site "maisfutebol".
"(...) O professor Neca, treinador do Desportivo das Aves, que se apresentou como «um tipo do norte no meio da mouraria», encerrou o debate com a defesa do «4x3x3 dos pobres». «Quando não se pode ter lagosta, tem que se dar mobilidade ao carapau», destacou."
Responsável pelo golpe de estado de 1966 nos Barbados (onde ainda é reconhecido como O Grande Líder Calvo), Professor Neca é sobretudo relembrado por ter orientado o reputado Hamilton Thunder, conquistando o título de vencedor da Conferência Oeste da Liga Profissional Canadiana, perante uma assistência recorde de 14 espectadores (contando com o gajo dos tremoços, que de vez em quando dava uma espreitadela para o relvado).
Qual Cruzado da Era Moderna, espalhando as boas novas do Catenaccio pelos povos bárbaros e incultos, este globetrotter com penteado inspirado no artista do esférico Caccioli também atingiu notoriedade noutro recanto especial do planeta azul: as Maldivas. Missão cumprida, após ter desinteressado uma geração inteira de Maldivensianos pela bola. A frase "chuta prá frente e fé no Mahmoon Abdul Galoum" ainda é recordada com nostalgia nos confins do Oceano Índico.
Ah sim, também treinou em Portugal. Aliás, ainda treina. Mas como gostamos de recordar apenas coisas minimamente positivas, fica a memória da sua performance como actor na 13ª película da saga 007, Octopussy, onde interpretou o vilão careca de bigode fininho e pala no olho esquerdo, ou "Bald Villan With An Extremely Gay Looking Moustache And A Cheap Pirate Thing Over The Left Eye", como veio no genérico. Para os detentores da nova versão em DVD, podem vê-lo no genérico final como "Villan #2".
Como um singelo "até já", deixamo-vos com duas pérolazitas, pescadas de uma conferência desinteressante qualquer pelo site "maisfutebol".
"(...) O professor Neca, treinador do Desportivo das Aves, que se apresentou como «um tipo do norte no meio da mouraria», encerrou o debate com a defesa do «4x3x3 dos pobres». «Quando não se pode ter lagosta, tem que se dar mobilidade ao carapau», destacou."
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Tanta fartura
Mitharsky,Ben-Hur,Secretário,Dane,Caccioli,Brazete,Carlos Fonseca,Barnjak,Medane,Gena,Celestino,Lula.
O que têm estes nomes em comum?
Sim, jogavam à bola. Pois, eram cromos. O melhor de tudo? Jogaram no mesmo clube.
Afortunados famalicenses, que tiveram tal pleíade de talento cromífluo puro à sua disposição.Em quatro aninhos apenas na Primeira Divisão (90-94) conseguiram reunir esta colecção invejável, e barrar mel doce e pegajoso nas pupilas dos olhos minhotos.
A colectividade famalicense deixou saudades quando largou amarras com o intuito de ir buscar especiarias às melindrosas terras das Divisões secundárias. Não mais voltou, e o outrora orgulhoso viveiro de cromos é agora uma pequena poça de água castanha com dois ou três girinos chamados Kiwi (que também já deu o real baza), Chicabala ou Diop.
Salve-se a marca de equipamentos Lacatoni e o ambicioso patrocínio (800 anos de foral), que revelam à sua maneira uma indomável vontade de colocar o postal do Municipal 22 de Junho no correio da Primeira Liga.
Fica a recordação de equipamentos brancos cobertos de lama, cheiro a sovaco, amendoins e sangue nas chuteiras de Tanta.
Sai uma chamuça e dois autogolos para a mesa do Professor Celestino.
O que têm estes nomes em comum?
Sim, jogavam à bola. Pois, eram cromos. O melhor de tudo? Jogaram no mesmo clube.
Afortunados famalicenses, que tiveram tal pleíade de talento cromífluo puro à sua disposição.Em quatro aninhos apenas na Primeira Divisão (90-94) conseguiram reunir esta colecção invejável, e barrar mel doce e pegajoso nas pupilas dos olhos minhotos.
A colectividade famalicense deixou saudades quando largou amarras com o intuito de ir buscar especiarias às melindrosas terras das Divisões secundárias. Não mais voltou, e o outrora orgulhoso viveiro de cromos é agora uma pequena poça de água castanha com dois ou três girinos chamados Kiwi (que também já deu o real baza), Chicabala ou Diop.
Salve-se a marca de equipamentos Lacatoni e o ambicioso patrocínio (800 anos de foral), que revelam à sua maneira uma indomável vontade de colocar o postal do Municipal 22 de Junho no correio da Primeira Liga.
Fica a recordação de equipamentos brancos cobertos de lama, cheiro a sovaco, amendoins e sangue nas chuteiras de Tanta.
Sai uma chamuça e dois autogolos para a mesa do Professor Celestino.
quinta-feira, dezembro 14, 2006
quarta-feira, novembro 29, 2006
O Príncipe Algarvio
Quando falamos de Príncipes africanos com penteados à Will Smith no "Fresh-Prince of Bel Air" a jogarem à bola no Campeonato Português, um nome vem-nos automaticamente à cabeça:
-Vítor Vieira.
Depois lembramo-nos que apesar de estar perto dessa descrição, o saudoso velocista VV não era Príncipe, nem africano, nem tinha um penteado à Will Smith no "Fresh-Prince of Bel Air". Mas esteve quase.
Quem será, então?
- "Voynov?" Nah. Apesar de estar perto dessa descrição, não era Príncipe, nem africano, nem tinha um penteado à Will Smith no "Fresh-Prince of Bel Air". Mas esteve perto.
- "Caccioli?" Nah. O gajo até era careca.
- "Adamczuk?" Nah. Apesar de estar perto dessa descrição, não era Príncipe, nem africano, nem tinha um penteado à Will Smith no "Fresh-Prince of Bel Air". Mas esteve quase quase lá.
- "Fatih Sonkaya?" Nah. Apesar de estar perto dessa descrição, não era Príncipe, nem africano, nem tinha um penteado à Will Smith no "Fresh-Prince of Bel Air". Mas foi por um pêlo de um careca. Tipo Caccioli.
Uma pista: Começou a carreira no "Stationery Stores FC".
- "Ah, podias ter dito antes, é claramente Peter Rufai, filho do Rei de uma tribo Idimu, nascido a 24 de Agosto de 1963."
Pois sim. Peter Rufai, há dez anos atrás o esteio da formação algarvia que de branco vestia.
Peter teve uma difícil escolha perante si logo aos 17 anos de idade: a ingrata tarefa de governar um povo enquanto comia e bebia de borla até ao fim da vida, ou atingir a fama e a glória suprema ao jogar à bola no portentoso Stationery Stores FC?
O D.Duarte Pio da Tribo Idimu escolheu a segunda opção, e não se deu nada mal, pois 14 anos volvidos estaria a respirar o ar do Olimpo, vivendo o sonho de qualquer miúdo da Nigéria: jogar no S.C. Farense.
Fazendo gala de um físico imponente e de reflexos apuradíssimos, o Príncipe do São Luís defendeu com galhardia as redes algarvias de 1994 até 1997, altura em que deixou Portugal órfão de um concorrente ao Duque de Bragança, partindo para a pátria de Cervantes e Toniño sem olhar para trás.
Porém, dado os insistentes pedidos do Partido Monárquico para que regressasse a terras Lusas, bem como a natural ambição de um dia jogar ao lado de Cuc e Armando "Le Petit" Teixeira, Peter voltou, qual D.Sebastião com a cratera lunar decalcada na face, para fazer a época de '99-2000 em Barcelos.
Porém, tão cedo chegou como partiu. Registos da época afirmam que as últimas palavras que proferiu em Barcelos antes de virar costas foram destinadas a um tal de Fiúza, dono de uma fábrica de peúgas que o Príncipe tanto gostava de usar por terem reforço no dedo grande:
-" Não deixeis nunca os vossos inimigos levarem a melhor sobre o vosso valoroso povo, senhor careca esquisito."
-Vítor Vieira.
Depois lembramo-nos que apesar de estar perto dessa descrição, o saudoso velocista VV não era Príncipe, nem africano, nem tinha um penteado à Will Smith no "Fresh-Prince of Bel Air". Mas esteve quase.
Quem será, então?
- "Voynov?" Nah. Apesar de estar perto dessa descrição, não era Príncipe, nem africano, nem tinha um penteado à Will Smith no "Fresh-Prince of Bel Air". Mas esteve perto.
- "Caccioli?" Nah. O gajo até era careca.
- "Adamczuk?" Nah. Apesar de estar perto dessa descrição, não era Príncipe, nem africano, nem tinha um penteado à Will Smith no "Fresh-Prince of Bel Air". Mas esteve quase quase lá.
- "Fatih Sonkaya?" Nah. Apesar de estar perto dessa descrição, não era Príncipe, nem africano, nem tinha um penteado à Will Smith no "Fresh-Prince of Bel Air". Mas foi por um pêlo de um careca. Tipo Caccioli.
Uma pista: Começou a carreira no "Stationery Stores FC".
- "Ah, podias ter dito antes, é claramente Peter Rufai, filho do Rei de uma tribo Idimu, nascido a 24 de Agosto de 1963."
Pois sim. Peter Rufai, há dez anos atrás o esteio da formação algarvia que de branco vestia.
Peter teve uma difícil escolha perante si logo aos 17 anos de idade: a ingrata tarefa de governar um povo enquanto comia e bebia de borla até ao fim da vida, ou atingir a fama e a glória suprema ao jogar à bola no portentoso Stationery Stores FC?
O D.Duarte Pio da Tribo Idimu escolheu a segunda opção, e não se deu nada mal, pois 14 anos volvidos estaria a respirar o ar do Olimpo, vivendo o sonho de qualquer miúdo da Nigéria: jogar no S.C. Farense.
Fazendo gala de um físico imponente e de reflexos apuradíssimos, o Príncipe do São Luís defendeu com galhardia as redes algarvias de 1994 até 1997, altura em que deixou Portugal órfão de um concorrente ao Duque de Bragança, partindo para a pátria de Cervantes e Toniño sem olhar para trás.
Porém, dado os insistentes pedidos do Partido Monárquico para que regressasse a terras Lusas, bem como a natural ambição de um dia jogar ao lado de Cuc e Armando "Le Petit" Teixeira, Peter voltou, qual D.Sebastião com a cratera lunar decalcada na face, para fazer a época de '99-2000 em Barcelos.
Porém, tão cedo chegou como partiu. Registos da época afirmam que as últimas palavras que proferiu em Barcelos antes de virar costas foram destinadas a um tal de Fiúza, dono de uma fábrica de peúgas que o Príncipe tanto gostava de usar por terem reforço no dedo grande:
-" Não deixeis nunca os vossos inimigos levarem a melhor sobre o vosso valoroso povo, senhor careca esquisito."
Mediania,pois claro.
Há jogadores que se destacam por serem bons demais.
Há jogadores que se destacam por serem maus demais. (Olá, Ronald Baroni)
Há jogadores que se destacam por serem medianos demais.
É desta última estirpe que tratamos hoje. O jogador indiferente. O cromo que nem sequer estimula motivação suficiente para se trocar com o compincha do lado. A caderneta fica incompleta? Who cares? Também é aquele gajo que não é bom, nem mau, antes pelo contrário...
Fernando Almeida é um chato. Não aquece nem arrefece. Não é bom o suficiente para dar o salto, nem é mau o suficiente para ir jogar para o Chipre com o Pedro Moita e o Zé Nando. Não tem ar de cromo, mas também não deixa de o ter.
Até na sua mediania é mediano. O nome "Almeida" é tão comum, que teve que andar com o "Fernando" colado atrás a carreira toda. Já agora, a originalidade do nome "Fernando" também não faz sombra a um Olegário Benquerença qualquer. Se nos falarem daquele gajo do Salgueiros dos anos 90 com ar de drogado que se chama Almeida, a resposta será invariavelmente um "Hã?". Se retorquirmos com um "Fernando Almeida", certamente teremos que contar com um "Ah já sei, o F. Almeida...lembro-me dele, mas também não me recordo por aí além." Pudera.
A carreira dele valeu por ser o sortudo que aparava a barba do Djoincevic antes dos jogos...
Há jogadores que se destacam por serem maus demais. (Olá, Ronald Baroni)
Há jogadores que se destacam por serem medianos demais.
É desta última estirpe que tratamos hoje. O jogador indiferente. O cromo que nem sequer estimula motivação suficiente para se trocar com o compincha do lado. A caderneta fica incompleta? Who cares? Também é aquele gajo que não é bom, nem mau, antes pelo contrário...
Fernando Almeida é um chato. Não aquece nem arrefece. Não é bom o suficiente para dar o salto, nem é mau o suficiente para ir jogar para o Chipre com o Pedro Moita e o Zé Nando. Não tem ar de cromo, mas também não deixa de o ter.
Até na sua mediania é mediano. O nome "Almeida" é tão comum, que teve que andar com o "Fernando" colado atrás a carreira toda. Já agora, a originalidade do nome "Fernando" também não faz sombra a um Olegário Benquerença qualquer. Se nos falarem daquele gajo do Salgueiros dos anos 90 com ar de drogado que se chama Almeida, a resposta será invariavelmente um "Hã?". Se retorquirmos com um "Fernando Almeida", certamente teremos que contar com um "Ah já sei, o F. Almeida...lembro-me dele, mas também não me recordo por aí além." Pudera.
A carreira dele valeu por ser o sortudo que aparava a barba do Djoincevic antes dos jogos...
sexta-feira, novembro 10, 2006
Jorge "O Duro" Soares
Hoje decidimos recuperar a memória de um defesa-central que fez História no nosso querido Portugal. De Faro ao Funchal, passando por Lisboa e assentando arraiais no cálido luso-britânico Algarve. Nunca tanta asneira foi espalhada por um território tão vasto. Seu nome é Soares, Jorge Soares, e as memórias que nos proporcionou são indeléveis.
Jorge Manuel era um corpulento rapaz com ambições desmedidas. Figurar na galeria dos notáveis era o que lhe aquecia a plácida alma alentejana. De uma forma ou outra, lá o conseguiu. Chamem-lhe pouco ortodoxo. Ele não quer saber. Ele cospe na vossa face, ajeita o cabelo forrado a gel barato e sorri num esgar carregado de desdém.
Foi no São Luís que o Jorge cresceu para a bola. Cresceu e cresceu até não caber mais no microclima Farense, rodeado de Paixões, Serôdios e até uns esporádicos Kings. 1,87m de valentia e raça sem par seguiram então num autocarro Renex via Lisboa. Lá, sob escrutínio diário televisivo, radiofónico e adeptóniofal, as fraquezas do Jorge foram expostas num palco nacional.
Os ensinamentos de Tahar, o Khalej e Paulo Madeira foram essenciais. Tal como o clã Tanaka transformou um jovem Frank Dux (obrigado, Jean Claude Van Damme) numa máquina assassina com bom coração e olho clínico para as miúdas, estes dois transmitiram os seus ensinamentos ao jovem Soares com uma mão no ombro e um piscar de olho cúmplice.
Os ensinamentos eram partilhados de forma tão natural quanto óbvia. Tahar, o Khalej, mostrava a Jorge-San como arrumar um adversário da forma mais dura possível, com laivos de brutalidade, salpicando esta alva tela de óleo cor-sangue. Por outro lado, o guedelhudo Paulo Madeira tentava incutir no alentejano a arte de cometer no mínimo 3 fífias por desafio, e se possível um autogolo de quando em vez.
Não será necessário assegurar-vos do sucesso da missão. Jorge Soares mostrou-se um excelente aprendiz. Para além da sua mente aberta e sedenta de conhecimento, as suas naturais aptidões físicas ajudaram à festa. Os seus rins foram recentemente declarados pela Comunidade Científica do Sul de Zanzibar como "O Material Mais Duro Conhecido Pelo Bicho-Homem", suplantando o diamente por uma larga margem. Surgiram relatos vindos de Gizé, em papiros gastos(obviamente), que mencionavam o facto das Pirâmides locais terem sido construídas com os rins de antepassados do bom do Jorge.
Com todos estes atributos, seria altamente improvável que Jorge Soares não se transformasse numa máquina de inutilidade defensiva. Jogador extremamente regular, Jorge cometia erros brilhantes jogo atrás de jogo, partida atrás de partida, momento atrás de momento.
Porém, tal chorrilho de asneiras não era suficiente para o estóico defensor se dar por satisfeito. Vivíamos em plena Era Mário Jardel. 35 golos por época eram a norma. Defensores passavam inúmeras noites em branco e reviviam pesadelos no relvado. Jorge não se atmorizou. Jorge enfrentou o desafio de deixar Supermário em branco por uma jornada. Jorge elaborou um plano. Plano que iria deixar o seu nome na história como "O Homem Que Não Jogando No Campomaiorense Conseguiu Anular Mário Jardel Sem Ser À Porrada" (já agora, alvíssaras para o outro Soares, José).
O plano era simples. O plano era genial. O plano era infalível. O plano era saltar 15 minutos antes de Jardigol, aquando de um cruzamento para a área. Soares teria a certeza que iria ficar imortalizado nesse momento. Imortalizado ficou.
Sói dizer-se que amiúde Jorge ainda percorre os terrenos do defunto Estádio da Luz à procura de Mário Jardel.
Se algum dia o encontrares, Jorge, dá-lhe um bacalhau.
sexta-feira, outubro 27, 2006
Yohanna Buba
Antes de mais, urge explicar que Yohanna Buba já merecia um post antes do Beira-Mar X Sporting de 27.10.06.
Posto isto, vamos iniciar mais uma verborreia desnecessária e pretensiosa sobre mais um profissional do esférico:
Em tempos idos, já nos debruçámos por diversas vezes sobre o que completa a essência de um cromo. Ou seja, o que torna de facto, um acariciador da redondinha comum num cromo? Várias respostas surgiram, umas piores, outras ainda piores. Porém, olhando para o defesa central dos indomáveis canarinhos da lusa Veneza, cedo chegamos à conclusão de que estamos na presença da grandiosidade em forma de um insuspeito corpo humano.
Escurinho como as hipóteses de manutenção da squadra-catenaccio-powered avense do maquiavélico Professor Neca, desajeitadinho como o barbeiro que Paulo Bento partilha com Pipi (Já agora,belo apodo.Pipi.Muito másculo.Boa.) Romagnoli, alto e desengonçado como o ex-Jardel Light/actual anónimo funcionário da Exponor Vinha, e com um nome capaz de rivalizar com o ex-feirense Bento do Ó (A sério...quem é que se chama Buba?Mas quem, catano?E porquê?!?), Yohanna está, como muitos outros, a um bigode da imortalidade.
Porém, e como o gajo realmente é tão pretinho que o bigode não se iria ver de qualquer forma, Bubigol decidiu estampar o seu nome na t-shirt da imortalidade de outra maneira: Decidiu ser a versão Séc.XXI de Ivo Damas. Estranhamente o Sporting de Lisboa volta a estar ligado ao caso, mas doutro prisma. Tão ou mais desagradável que o anterior. Isto por muito desagradável que seja ter o Ivo "Meteorito" Damas no plantel, claro.
sexta-feira, outubro 13, 2006
À Beira-Mar há Cromos para vender e para dar
Bravo e pegajoso defesa, os imberbes esboços de ataque dos opositores esbarravam nesta torre de betão. O hercúleo bastião defensivo era todo um ícone 80's fashion que estudou pela mais actualizada e completa enciclopédia de ridículos enfeites capilares, contrastando com o seu sóbrio e compenetrado moustache sul-americano.
terça-feira, outubro 10, 2006
No comments
Depois de Borges em Dezembro de 2004 e Figo e Peixe em Abril de 2006, eis que Tonel nos proporciona mais um post em jeito de momento Euronews...
o que seria do mundo da bola sem registos fotográficos?
segunda-feira, outubro 09, 2006
Ah fadista!
"Isidoro Rodrigues. De árbitro a cantor.
Gravou em 2003 um CD nos Estúdios Produsom Viseu com 12 temas - título “MEMÓRIAS” e “MIX MEMÓRIAS”, em 2004 edita novo trabalho “LAÇOS DE AMOR”. Actualmente está a gravar o seu terceiro álbum." (in www.artistas-espectaculos.com)
Isidoro, se nos estás a ler, aceita o nosso apelo e dá-nos cantigas com a mesma qualidade que as que criaste em campo...
sexta-feira, outubro 06, 2006
Bip Bip
"Com muita paciência o rapaz me ofereceu
Um carro todo velho que por lá apareceu
Enquanto o Cadillac consertava eu usava
O Calhambeque bip bip
Quero buzinar o Calhambeque.
Saí da oficina um pouquinho desolado
Confesso que estava até um pouco envergonhado
Olhando para o lado com a cara de malvado
O Calhambeque bip bip"
quinta-feira, outubro 05, 2006
Sexo,Drogas e Rock 'n' Roll
Cláudio era um homem de paixões. Um homem de obcessões. Latino-americano de sangue quente, amigo íntimo de D10s, o qual tratava por "tu", Cláudio era também um indivíduo misterioso, resguardado por trás de um sorriso Milton Mendiano.
Vamos por partes. Atribulada estrela do esférico intra-planetário, deixa-se comprar por uma marca de leite italiana, quando o que ele verdadeiramente gostava era da farinha colombiana. Essa marca de leite, inspirada pela alva Lisboa do início da década de 90, decide transformar determinado clube que solta uma determinada ave de rapina no relvado num entreposto comercial. Uma glorificada lata de leite condensado, se assim quisermos.
Ora bem, qualquer lata de leite condensado precisa de um rótulo. Que melhor rótulo que um sul-americano ex-baixista dos Bon Jovi que joga à bola, de cabelo rebelde e amigo pessoal do Senhor Lá de Cima que jogou cá em baixo?
-"O Miguel Ângelo dos Delfins!", respondeis vós. Mas não. Outra tentativa.
-"O Eládio Clímaco!", respondeis vós. Mas não. Outra tentativa.
-"Buturovic?...", respondeis vós. OK, tendes razão. Mas o escolhido neste caso foi mesmo Cláudio Caniggia.
Portanto, na impossibilidade de negociar o talentoso Buturovic, a certa e determinada marca de leite decidiu apostar no argentino como porta-estandarte da sua leitosa bandeira. Arrivado à capital do Império Luso, o genial avançado prometia fazer miséria nas linh...perdão...DENTRO das quatro linhas e na noit...perdão...NAS grandes noites europeias da Luz.
Cláudio de facto deixou a sua marca, mas foi nas pernas de Emílio Peixe, esse anjo caído do esférico. De resto, teve várias noites de glória,pintadas a pinceladas de génio e pura inspiração. Não foram é necessariamente num estádio de futebol.
Mas lá que deixou saudades, deixou. Os Bon Jovi nunca voltaram a ter um baixista assim.
Fat_ih
Confirma-se.
Tal como o caro Fitzx tinha adiantado em primeira mão, comparável só com a rapidez com que Postigol se coloca em posição irregular, Fat_ih (para os amigos) deixou crescer o seu 'mustache' em homenagem a Agatão. Perguntam-se, porquê Agatão???
Simples. Porque Veloso não podia e a par dele só Agatão tinha disponibilidade para comparecer fora-de-horas no Dragão com o seu bloco de notas, possuindo ensinamentos da velha-guarda na arte do cruzamento a meia altura.
Tal como o caro Fitzx tinha adiantado em primeira mão, comparável só com a rapidez com que Postigol se coloca em posição irregular, Fat_ih (para os amigos) deixou crescer o seu 'mustache' em homenagem a Agatão. Perguntam-se, porquê Agatão???
Simples. Porque Veloso não podia e a par dele só Agatão tinha disponibilidade para comparecer fora-de-horas no Dragão com o seu bloco de notas, possuindo ensinamentos da velha-guarda na arte do cruzamento a meia altura.
sábado, setembro 30, 2006
Supra Poll Final - Cromus Majerus 2006
Nos idos de 1984, anunciámos aqui no blog a criação de uma Poll tão grande que Khadim se sentiria um mero Rui Borges em comparação com a dita cuja. O seu nome seria
Supra Poll Final, e todo o Mundo da Bola se curvaria perante a sua magnitude.
Porém, demoramos tanto tempo a dar-lhe andamento, que a sua evolução caiu num esquecimento proporcional à carreira de Paulo Vida.
Mas aqui, agora, e pela porta do cavalo...os resultados (clickar para os mirar) da
Supra Poll Final serão revelados.
Para quem não se lembra das regras, anexamos um petit refresheur de memoire:
" (...) a Sra Nova Poll, destinada a eleger o Cromo Major da época que agora finda,
irá ser dividida em três frentes - três. (...)
Teremos assim a "Preliminarus Poll Fronha Agressiva" para os maiores cromos
em termos de fronha agressiva, a "Preliminarus Poll Nominalus" para nomes
inolvidáveis, e a "Preliminarus Poll Renivaldo Pereira de Jesus" para premiar
o magnifico desempenho em campo.
Os três - sublinho, três - (repetição/hommage a João "Papagaio" Malheiro)
primeiros de cada Preliminarus Poll irão disputar a Supra Poll Final para eleição
de Cromus Majerus 2006 em conjunto, que obviamente, terá nove elementos por
onde escolher."
Pois bem, após centenas de votos desperdiçados (perdão - realizados), estes são os
artistas escolhidos pelo Povo da Bola:
"Preliminarus Poll Renivaldo Pereira de Jesus"
Estes são os felizes contemplados para a disputa do cobiçado título
Cromus Majerus 2006.
Estes são os testemunhos do passado e poetas do futuro.
Agora a bola está do vosso lado. É um livre directo e vocês são José Barroso.
Bancada ou um subtil beijo ás desamparadas malhas?
Só o tempo o dirá.
Supra Poll Final, e todo o Mundo da Bola se curvaria perante a sua magnitude.
Porém, demoramos tanto tempo a dar-lhe andamento, que a sua evolução caiu num esquecimento proporcional à carreira de Paulo Vida.
Mas aqui, agora, e pela porta do cavalo...os resultados (clickar para os mirar) da
Supra Poll Final serão revelados.
Para quem não se lembra das regras, anexamos um petit refresheur de memoire:
" (...) a Sra Nova Poll, destinada a eleger o Cromo Major da época que agora finda,
irá ser dividida em três frentes - três. (...)
Teremos assim a "Preliminarus Poll Fronha Agressiva" para os maiores cromos
em termos de fronha agressiva, a "Preliminarus Poll Nominalus" para nomes
inolvidáveis, e a "Preliminarus Poll Renivaldo Pereira de Jesus" para premiar
o magnifico desempenho em campo.
Os três - sublinho, três - (repetição/hommage a João "Papagaio" Malheiro)
primeiros de cada Preliminarus Poll irão disputar a Supra Poll Final para eleição
de Cromus Majerus 2006 em conjunto, que obviamente, terá nove elementos por
onde escolher."
Pois bem, após centenas de votos desperdiçados (perdão - realizados), estes são os
artistas escolhidos pelo Povo da Bola:
"Preliminarus Poll Renivaldo Pereira de Jesus"
- Beto
- Sonkaya
- Moretto
- Sidraílson
- Maxi Bevacqua
- Diogo Furlan
- Armando "Le Petit" Teixeira
- Sá Pinto
- Milhazes
Estes são os felizes contemplados para a disputa do cobiçado título
Cromus Majerus 2006.
Estes são os testemunhos do passado e poetas do futuro.
Agora a bola está do vosso lado. É um livre directo e vocês são José Barroso.
Bancada ou um subtil beijo ás desamparadas malhas?
Só o tempo o dirá.
domingo, setembro 24, 2006
Uma mão cheia de cromos
Apesar dessa estirpe conhecida à boca cheia como "cromos da bola" (não confundir com site medíocre) ser um recurso praticamente inesgotável, por vezes um hiato faz bem à saúde, para além de ajudar a fazer render o peixe.
Ora cá estamos nós de volta(e porque falamos de peixe), qual Filipe Vieira a irromper por um estúdio de televisão adentro.
Mas não é de orelhas ou bigodes que falamos hoje. É de perfume. Odores agradáveis de bola pinchona sobre um relvado maroto e de joviais pontapés na mesma.
M'Jid era um pimpolho vindo de terras do além-mar, que muito prezava tratar o esférico por "tu". Essa íntima relação foi desenvolvida com passeios românticos pelas margens do Tejo rio, em Belém lusa. O romance até que tinha um je ne sais quoi de satisfatório: o esférico não se queixava do seu trato, e o marroquino não se queixava do cheiro a couro. Mas M'Jid não estava satisfeito. A sua paz interior estava sendo perturbada por uma sombra gigantesca. Uma sombra que eventualmente lhe roubaria o lugar ao sol: Youssef Fertout. Por muito açucarado que um passe de M'Jid fosse ou por muito acintoso que fosse um seu balázio em direcção às redes, nas bancadas azuis ecoava constantemente um jocoso "Este tipo nem é mau, mas o outro mouro até era melhor!"
O amigo Jid tinha tudo para brilhar, mas a sombra era grande demais.
Outro marroquino cirandava pelas ruas de Lisboa sem tapetes nem flores. O seu nome era Abdelilah Saber, e a única marca que deixou no nosso futebol foi uma punchline jeitosa:
Quim -"Sabes que o Sporting joga sempre com 10?"
Zé -"Ai é, jovem? Ora por que camandro?"
Quim -"Porque o saber não ocupa lugar."
Alheio a punchlines,até porque provavelmente não saberá o que a palavra significa, está o nosso veterano de eleição. Vítor Manuel, o estratega. Um clássico da nossa liga, que pontifica presentemente no Aves do genial Professor Neca, agindo como uma extensão do braço do Professor em campo. Outro que está a um bigode de distância da imortalidade.
Míner era parte integrante da armada espanhola flaviense de final de século, que incluia mitos hercúleos como Baston e José Maria Aznar. OK, este último não, mas deu para ficarem com uma ideia. Míner era como Toniño e Dani Diaz ou álbuns novos dos Xutos: nem bom, nem mau, antes pelo contrário.
Finalizamos com um homem que não está habituado a ficar para o fim: Carlos Costa.
Auto-denominado "O HOMEM DOS GRANDES GOLOS", este vetusto-polivalente defesa-central-lateral-trinco-medio-ofensivo-box-to-box-
-extremo-avançado-ponta-de-lança fez as delícias do povo português durante anos a fio, sem olhar para trás. Um facto desconhecido do grande público é que o próprio pediu para ter como última morada o Panteão Nacional, juntamente com outras figuras históricas de Portugal (mais ou menos relevantes que o sr.Costa). Juntamente com esse evento, Carlos Costa sugeriu que o dia do seu aniversário fosse declarado feriado nacional e denominado "Dia dos Grandes Golos". A resposta do Exmo.Presidente da República ainda não foi tornada pública.
Ora cá estamos nós de volta(e porque falamos de peixe), qual Filipe Vieira a irromper por um estúdio de televisão adentro.
Mas não é de orelhas ou bigodes que falamos hoje. É de perfume. Odores agradáveis de bola pinchona sobre um relvado maroto e de joviais pontapés na mesma.
M'Jid era um pimpolho vindo de terras do além-mar, que muito prezava tratar o esférico por "tu". Essa íntima relação foi desenvolvida com passeios românticos pelas margens do Tejo rio, em Belém lusa. O romance até que tinha um je ne sais quoi de satisfatório: o esférico não se queixava do seu trato, e o marroquino não se queixava do cheiro a couro. Mas M'Jid não estava satisfeito. A sua paz interior estava sendo perturbada por uma sombra gigantesca. Uma sombra que eventualmente lhe roubaria o lugar ao sol: Youssef Fertout. Por muito açucarado que um passe de M'Jid fosse ou por muito acintoso que fosse um seu balázio em direcção às redes, nas bancadas azuis ecoava constantemente um jocoso "Este tipo nem é mau, mas o outro mouro até era melhor!"
O amigo Jid tinha tudo para brilhar, mas a sombra era grande demais.
Outro marroquino cirandava pelas ruas de Lisboa sem tapetes nem flores. O seu nome era Abdelilah Saber, e a única marca que deixou no nosso futebol foi uma punchline jeitosa:
Quim -"Sabes que o Sporting joga sempre com 10?"
Zé -"Ai é, jovem? Ora por que camandro?"
Quim -"Porque o saber não ocupa lugar."
Alheio a punchlines,até porque provavelmente não saberá o que a palavra significa, está o nosso veterano de eleição. Vítor Manuel, o estratega. Um clássico da nossa liga, que pontifica presentemente no Aves do genial Professor Neca, agindo como uma extensão do braço do Professor em campo. Outro que está a um bigode de distância da imortalidade.
Míner era parte integrante da armada espanhola flaviense de final de século, que incluia mitos hercúleos como Baston e José Maria Aznar. OK, este último não, mas deu para ficarem com uma ideia. Míner era como Toniño e Dani Diaz ou álbuns novos dos Xutos: nem bom, nem mau, antes pelo contrário.
Finalizamos com um homem que não está habituado a ficar para o fim: Carlos Costa.
Auto-denominado "O HOMEM DOS GRANDES GOLOS", este vetusto-polivalente defesa-central-lateral-trinco-medio-ofensivo-box-to-box-
-extremo-avançado-ponta-de-lança fez as delícias do povo português durante anos a fio, sem olhar para trás. Um facto desconhecido do grande público é que o próprio pediu para ter como última morada o Panteão Nacional, juntamente com outras figuras históricas de Portugal (mais ou menos relevantes que o sr.Costa). Juntamente com esse evento, Carlos Costa sugeriu que o dia do seu aniversário fosse declarado feriado nacional e denominado "Dia dos Grandes Golos". A resposta do Exmo.Presidente da República ainda não foi tornada pública.
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terça-feira, setembro 19, 2006
terça-feira, setembro 05, 2006
Duarte & Companhia
Qual casacão de couro e cinturela
afivelada do Pintinho à Clint Eastwood…
Qual gravata do Paulinho à Coco Chanel ilustrando em campo o seu toque de bola aveludado…
Qual gravata do Vitinho, roubada em pleno túnel das Antas ao mister Jorge Jesus no fim dum mítico jogo, enquanto o mesmo mandava uma pequena ‘esvaziadela’ no poste mais próximo, ainda como treinador-adjunto do Caxias…
Mas serão melhores os fatinhos de tonalidade dúbia do Ruizinho e de ‘Paul Couto McGrath ’?
Em tudo, uma geração de ouro.
sábado, julho 01, 2006
Afinal havia outra
Aqui está o outro bonézinho da moda, um José Mota vintage 2000.
Um outdoor publicitário com duas pernas. Pernas essas, marcadas pelos anos de duras e enlameadas batalhas no batatal de Paços de Ferreira.
Só falta o "COACH" do homem do garrafão.
segunda-feira, junho 26, 2006
E já que de mitos tratamos...
Outro achado. Encontrar isto é o mesmo que ouvir ecos das exibições de José Calado no Poli Ejido.
Provavelmente o mais mítico boné da história do futebol luso, superando por pouco o afirmativo boné "COACH" de Álvaro Garrafão Magalhães e o laranjinha "Plus" de José Mota, o Franz Beckenbauer da Mata Real.
Salvé boné.
Provavelmente o mais mítico boné da história do futebol luso, superando por pouco o afirmativo boné "COACH" de Álvaro Garrafão Magalhães e o laranjinha "Plus" de José Mota, o Franz Beckenbauer da Mata Real.
Salvé boné.
Mais uma dissertação, por Mr. Bungle
Chega o Verão e as estradas a caminho da praia enchem, tal como as bancadas do saudoso S. Luís dos tempos de ribalta - vamos ao Algarve.
De Faro sempre chegaram lufadas de ar fresco no que concerne à cromologia. Sobejamente conhecidos os méritos de Paixão, de personalidade escarrapachada no nome; de Hassan, a enorme referência no ataque, com ou sem Ramadão, assim como de Hajry, mais atrás no campo; ou de Pereirinha da escovinha, de Jorge "Judas" Soares, da lenda King; ou ainda de Pitico, espécimen de velocidade felina - iria depois fixar-se no Algarve e consta que ainda faz miséria em peladinhas de praia.
Na retaguarda desta linha de generais, um pelotão de bravos cromos ousou a sua própria sorte em determinados momentos da história recente da sempre conturbada colectividade que era o Sporting Clube Farense. Os exemplos seguem-se.
Foi quase um par romântico da altura, lembramo-nos bem: a relação Paixão - Miguel Serôdio. Uma marca indelével na defesa algarvia, estes dois rapazes. Falava-se em Paixão e logo se acrescentava: Miguel Serôdio, como se de um par de cerejas se tratasse. A justaposição de dois seres num só. Uma sociedade perfeita.
Serôdio, no entanto, sempre foi mais conservador do que Paixão, impetuoso índio algarvio, perfil esquerdista emprestado da América Latina. Isso trouxe problemas a Serôdio, mais preocupado com questões práticas da vida - ele deixava o cabelo crescer desgrenhadamente e a pêra por aparar apenas para colocar a bola fora do S. Luís ou, pelo menos, parar o jogador adversário com uma violenta placagem. Serôdio mandava as bolas para o quintal enquanto Paixão definia como alvo a 6ª cadeira a contar da esquerda da última fila das bancadas; Serôdio batia onde podia, Paixão gritava com o árbitro após cirúrgica entrada ao joelho; Serôdio esgotava-se no campo, Paixão pirateava cassettes e arrotava junto do plantel nos balneários, para risota geral. Por isso, Serôdio acabou por ficar um pouco ofuscado em relação a Paixão, com augúrios por confirmar na plenitude. Ainda assim, esteve numa fase bonita da vida do Farense - tendo mais sorte do que, por exemplo, o espanhol Fernando Porto.
Nas laterais, Eugénio e Raul Barbosa. Era tormentoso para Eugénio encontrar portentos de força pela frente, do género de um Vinha ou Serifo; mesmo o mais desajeitado dos altos avançados, Miguel Barros, autêntica curiosidade futebolística, causava dificuldades a Eugénio. Tudo porque Eugénio estabilizou a sua altura nos iniciados e tudo para ele era gigantesco, hercúleo. Raul Barbosa, cabelo louro à surfista, passeava os caracóis no relvado e deixava a arte futebolística na gaveta, junto ao pente e aos óculos escuros.
Raul Iglésias, na baliza, não sendo como Julio a cantar, até se dava melhor com microfones do que entre os postes, onde a sua longilínea figura não escondia a dificuldade em captar bolas matreiras. Também passaram por lá um rugoso Peter Rufai e um Lemajic no início da sua epopeia frango-lusitana, que dispensam mais comentários.
Na zona central do campo, houve o Ademar em final de carreira, como o ex-FCP Quim; Hugo, jovem promessa de singelo nome e pequena estatura, cujo futuro se revelou ainda mais medíocre que um livre directo do alentejano Paulo Banha Torres (de preferência, se este último estivesse ainda com aquele estilo de cabelo a que se convencionou chamar "mullet"), e um gordito Paulo Pilar, estilo baixista de hard-rock anos 80, a ocupar o campo como podia. Só para não falar do Punisic, Besirovic, Helcinho, Carlos Costa (beijou os calcanhares da imortalidade), Tozé, João Oliveira Pinto e Sérgio Duarte, que tantas tardes de prazer proporcionaram às bancadas do S. Luís, com as superiores cheias, os South Side Boys a incentivar e a música do clube a debitar no equipamento de som.
A marcar golos, ou quase isso, foi difícil atingir o nível patenteado por Hassan. Fernando Cruz, nos derradeiros raios de sol da moda do bigode, Moussa N'Daw, nome lindo numa cara não tão bela, e o persistente, alto e terrivelmente desengonçado Djukic bem tentaram. Talvez Curcic tenha chegado a patamares mais próximos de Hassan, com a sua figura de jugoslavo convertido em alemão de leste a infernizar as redes adversárias defendidas por guardiões do calibre de José Nuno Amaro (se este fenómeno tivesse a sorte de jogar). Curcic, porém, cedo preferiu outras areias que combinassem bem com o dourado dos seus caracóis e foi cheio de esperanças para o Estoril, depois de Belém, onde encontrou Mladenov em final de carreira e juntos beberam umas imperiais perto da Marginal.
Uma palavra para o "mijter" Paco Fortes, o mais algarvio dos catalães, que com uma inebriante personalidade briguenta, mola no banco, gritos descontrolados, braços cruzados com vigor inaudito e bigode resistente a quase todas as promessas, escreveu as mais lindas páginas da instituição farense, as suficientes para votar ao esquecimento quem lhe seguiu, um ou outro treinador ou dirigente espanhol - alguém se lembra do nome deles? O Farense morreu; viva o Farense!
by Mr. "O trinco que não complica" Bungle
De Faro sempre chegaram lufadas de ar fresco no que concerne à cromologia. Sobejamente conhecidos os méritos de Paixão, de personalidade escarrapachada no nome; de Hassan, a enorme referência no ataque, com ou sem Ramadão, assim como de Hajry, mais atrás no campo; ou de Pereirinha da escovinha, de Jorge "Judas" Soares, da lenda King; ou ainda de Pitico, espécimen de velocidade felina - iria depois fixar-se no Algarve e consta que ainda faz miséria em peladinhas de praia.
Na retaguarda desta linha de generais, um pelotão de bravos cromos ousou a sua própria sorte em determinados momentos da história recente da sempre conturbada colectividade que era o Sporting Clube Farense. Os exemplos seguem-se.
Foi quase um par romântico da altura, lembramo-nos bem: a relação Paixão - Miguel Serôdio. Uma marca indelével na defesa algarvia, estes dois rapazes. Falava-se em Paixão e logo se acrescentava: Miguel Serôdio, como se de um par de cerejas se tratasse. A justaposição de dois seres num só. Uma sociedade perfeita.
Serôdio, no entanto, sempre foi mais conservador do que Paixão, impetuoso índio algarvio, perfil esquerdista emprestado da América Latina. Isso trouxe problemas a Serôdio, mais preocupado com questões práticas da vida - ele deixava o cabelo crescer desgrenhadamente e a pêra por aparar apenas para colocar a bola fora do S. Luís ou, pelo menos, parar o jogador adversário com uma violenta placagem. Serôdio mandava as bolas para o quintal enquanto Paixão definia como alvo a 6ª cadeira a contar da esquerda da última fila das bancadas; Serôdio batia onde podia, Paixão gritava com o árbitro após cirúrgica entrada ao joelho; Serôdio esgotava-se no campo, Paixão pirateava cassettes e arrotava junto do plantel nos balneários, para risota geral. Por isso, Serôdio acabou por ficar um pouco ofuscado em relação a Paixão, com augúrios por confirmar na plenitude. Ainda assim, esteve numa fase bonita da vida do Farense - tendo mais sorte do que, por exemplo, o espanhol Fernando Porto.
Nas laterais, Eugénio e Raul Barbosa. Era tormentoso para Eugénio encontrar portentos de força pela frente, do género de um Vinha ou Serifo; mesmo o mais desajeitado dos altos avançados, Miguel Barros, autêntica curiosidade futebolística, causava dificuldades a Eugénio. Tudo porque Eugénio estabilizou a sua altura nos iniciados e tudo para ele era gigantesco, hercúleo. Raul Barbosa, cabelo louro à surfista, passeava os caracóis no relvado e deixava a arte futebolística na gaveta, junto ao pente e aos óculos escuros.
Raul Iglésias, na baliza, não sendo como Julio a cantar, até se dava melhor com microfones do que entre os postes, onde a sua longilínea figura não escondia a dificuldade em captar bolas matreiras. Também passaram por lá um rugoso Peter Rufai e um Lemajic no início da sua epopeia frango-lusitana, que dispensam mais comentários.
Na zona central do campo, houve o Ademar em final de carreira, como o ex-FCP Quim; Hugo, jovem promessa de singelo nome e pequena estatura, cujo futuro se revelou ainda mais medíocre que um livre directo do alentejano Paulo Banha Torres (de preferência, se este último estivesse ainda com aquele estilo de cabelo a que se convencionou chamar "mullet"), e um gordito Paulo Pilar, estilo baixista de hard-rock anos 80, a ocupar o campo como podia. Só para não falar do Punisic, Besirovic, Helcinho, Carlos Costa (beijou os calcanhares da imortalidade), Tozé, João Oliveira Pinto e Sérgio Duarte, que tantas tardes de prazer proporcionaram às bancadas do S. Luís, com as superiores cheias, os South Side Boys a incentivar e a música do clube a debitar no equipamento de som.
A marcar golos, ou quase isso, foi difícil atingir o nível patenteado por Hassan. Fernando Cruz, nos derradeiros raios de sol da moda do bigode, Moussa N'Daw, nome lindo numa cara não tão bela, e o persistente, alto e terrivelmente desengonçado Djukic bem tentaram. Talvez Curcic tenha chegado a patamares mais próximos de Hassan, com a sua figura de jugoslavo convertido em alemão de leste a infernizar as redes adversárias defendidas por guardiões do calibre de José Nuno Amaro (se este fenómeno tivesse a sorte de jogar). Curcic, porém, cedo preferiu outras areias que combinassem bem com o dourado dos seus caracóis e foi cheio de esperanças para o Estoril, depois de Belém, onde encontrou Mladenov em final de carreira e juntos beberam umas imperiais perto da Marginal.
Uma palavra para o "mijter" Paco Fortes, o mais algarvio dos catalães, que com uma inebriante personalidade briguenta, mola no banco, gritos descontrolados, braços cruzados com vigor inaudito e bigode resistente a quase todas as promessas, escreveu as mais lindas páginas da instituição farense, as suficientes para votar ao esquecimento quem lhe seguiu, um ou outro treinador ou dirigente espanhol - alguém se lembra do nome deles? O Farense morreu; viva o Farense!
by Mr. "O trinco que não complica" Bungle
O Gentleman das Alturas
Após umas férias prolongadas do blog, ao jeito da relação Hélder Postiga/golo, pedimos perdão aos nossos leitores,tal como JVP após V7go. Com a mesma simplicidade, com sinusite mais ligeira, sem o mesmo teor de vergonha extrema, mas com o maxilar mais direito.
Porém, regressamos em força. Em força e com força. Para tal, fizemos um verdadeiro achado. Algo verdadeiramente fora do comum. Do fundo do baú, onde também nos deparámos com uma camisola do Benfica que dizia - não...gritava! - "Rushfeldt 9". Mesmo ao lado da "Luzhny 3". Não querendo banalizar o tema fundo do baú, vamos a isto:
Quando se fala de guarda-redes carecas, muitos de vocês pensarão em Fabien Barthez, esse magnífico cromo das épocas nos vermelhos de Manchester, carinhosamente conhecido no estádio onde outrora um jovem trinco chamado Costa defrontou Eric Cantona, como "palhaço". Simples, mas representativo das suas performances "Massimo Taibianas".
Outros de vós, contudo, pensarão quiçá em Andrzej Wozniak, orgulhoso portador do "look" contabilista, ao qual só faltava uma pastinha de couro na mão para completar o bigodinho cuidado e a vetusta careca. Contabilista, passe o trocadilho foleiro, que punha de facto os adeptos Portistas a fazerem contas á vida.
Ora bem, postos de lado estes dois postais, friso aquela que nesta altura já é a escolha mais que óbvia. Falo do mitológico mito de Acque Flaviae. The Master of Disaster. El Presunto Implicado. O Careca Voador. O Coveiro de Esperanças. O "B" da Besta. O Luvas de Pelica. O Gentleman das Alturas. Aqui está ele, o homem que era tão educado que convidava cada e toda a bola a anichar-se no fundo das suas redes, o SENHOR Baston.
Porém, regressamos em força. Em força e com força. Para tal, fizemos um verdadeiro achado. Algo verdadeiramente fora do comum. Do fundo do baú, onde também nos deparámos com uma camisola do Benfica que dizia - não...gritava! - "Rushfeldt 9". Mesmo ao lado da "Luzhny 3". Não querendo banalizar o tema fundo do baú, vamos a isto:
Quando se fala de guarda-redes carecas, muitos de vocês pensarão em Fabien Barthez, esse magnífico cromo das épocas nos vermelhos de Manchester, carinhosamente conhecido no estádio onde outrora um jovem trinco chamado Costa defrontou Eric Cantona, como "palhaço". Simples, mas representativo das suas performances "Massimo Taibianas".
Outros de vós, contudo, pensarão quiçá em Andrzej Wozniak, orgulhoso portador do "look" contabilista, ao qual só faltava uma pastinha de couro na mão para completar o bigodinho cuidado e a vetusta careca. Contabilista, passe o trocadilho foleiro, que punha de facto os adeptos Portistas a fazerem contas á vida.
Ora bem, postos de lado estes dois postais, friso aquela que nesta altura já é a escolha mais que óbvia. Falo do mitológico mito de Acque Flaviae. The Master of Disaster. El Presunto Implicado. O Careca Voador. O Coveiro de Esperanças. O "B" da Besta. O Luvas de Pelica. O Gentleman das Alturas. Aqui está ele, o homem que era tão educado que convidava cada e toda a bola a anichar-se no fundo das suas redes, o SENHOR Baston.
domingo, maio 28, 2006
Seis dedos de uma mão disfuncional
Vinagre é um condimento indispensável para uma alimentação correcta e saborosa. Pena é não ser um condimento apreciado numa defesa que aspira a ser algo mais que medíocre. Regar um muro defensivo a Vinagre é uma certidão de óbito para o batimento cardíaco de qualquer Mijter que se preze.
Com Vinagre, o mel sabe a fel.
Constantino fazia gala de um nome sui generis e um talento sobrenatural para fazer mossa na chapa contrária. Mítico avançado da colectividade abençoada pela Petrogal, salpicava terrenos que só os grandes podem pisar com velocidade de ponta e faro para o golo.
Constantino era pequenino, mas a muitos torceu o pepino.
Rodolfo era um cepo centrocampista que não era bom a atacar, nem a defender, antes pelo contrário.
Parte do mítico pack Amadora-Antas que levou o extremíssimo extremo Paulo Ferreira à Invicta passar férias, Rodolfo assumiu-se como um excelente motivo para os grandes repensarem toda a sua política de contratações durante anos. Ou então não. Mas deveria ter sido. O ponto alto da sua carreira foi quando Rubens Jr e Cajú chamaram a atenção do restante plantel Dragão que Rodolfo era parecido com um jovem Carlos Barroca sem barba. Finalmente sob as luzes da ribalta.
Actualmente estará provavelmente acampado à porta do Estádio da Luz desde o momento em que Fernando Santos decidiu arruinar mais uma época em Lisboa. Procurando mais um tacho, Rodolfo parece ter motivos para sorrir. E Paulo Ferreira já esfrega as mãos de contente.
Passamos agora do terço ao garrafão e falamos de mais uma personagem marcante da bola lusitana. Luís Carlos fez garbo do seu pé esquerdo para espalhar beleza e esplendor em campo, e da mão esquerda para segurar a garrafa de tintol, cujo conteúdo escorregava tão bem pela sua garganta. Provavelmente um dos piores jogadores de sempre a alinhar pelas Quinas, (olá, Skoda!) Luís Carlos destacava-se mais pelo seu ar de papalvo do que propriamente por algo do positivo que tenha alguma vez feito. Numa carreira recheada de altos e baixos, nada ficou mais recheado aquando da sua passagem pelos clubes que lhe deram guarida do que a conta do bar dos mesmos. E para o Luís do Garrafão nada nada nada??
Milovanovic chegou ao Berço da Nação com estatuto de estrela, e cedo confirmou as suas credenciais. Um estratega por referência, Milo servia senhores do nível de David Paas e Riva com colher de ouro. Porém, o problema não era a colher, era mesmo o que esta continha. Paas e Riva desesperavam com tanta parra e pouca uva. Fazendo gala da sua fronha de agente da Gestapo de fama nazi, Milo tentava impôr-se através da sua feiura, visto o futebol amiúde não chegar. Mas até aí foi curto e a bola fez-lhe vistas grossas. Milo, foste grande, apesar de tudo.
Martin, o Pringle, foi dos jogadores mais hilariantes da longa história da bola lusitana. Alto, desajeitado, com a técnica de um central e QI inferior ao número de pontos do Penafiel na Liga 05/06, este ex-carteiro sueco nunca conseguiu levar as cartas ao seu destino, ficando-se apenas por mostrar ao mundo o grande postal que era. Destacado pela imprensa desportiva de Lisboa como a resposta benfiquista ao portista Mário Jardel, revelou-se antes a resposta dos mesmos a Ronald Baroni. O ocasional golo não deu para disfarçar o facto que o clube lisboeta tinha finalmente encontrado um jogador que fosse tão mau no ataque como Jorge Soares era na defesa, contribuindo assim para o equilíbrio do plantel.
Com Vinagre, o mel sabe a fel.
Constantino fazia gala de um nome sui generis e um talento sobrenatural para fazer mossa na chapa contrária. Mítico avançado da colectividade abençoada pela Petrogal, salpicava terrenos que só os grandes podem pisar com velocidade de ponta e faro para o golo.
Constantino era pequenino, mas a muitos torceu o pepino.
Rodolfo era um cepo centrocampista que não era bom a atacar, nem a defender, antes pelo contrário.
Parte do mítico pack Amadora-Antas que levou o extremíssimo extremo Paulo Ferreira à Invicta passar férias, Rodolfo assumiu-se como um excelente motivo para os grandes repensarem toda a sua política de contratações durante anos. Ou então não. Mas deveria ter sido. O ponto alto da sua carreira foi quando Rubens Jr e Cajú chamaram a atenção do restante plantel Dragão que Rodolfo era parecido com um jovem Carlos Barroca sem barba. Finalmente sob as luzes da ribalta.
Actualmente estará provavelmente acampado à porta do Estádio da Luz desde o momento em que Fernando Santos decidiu arruinar mais uma época em Lisboa. Procurando mais um tacho, Rodolfo parece ter motivos para sorrir. E Paulo Ferreira já esfrega as mãos de contente.
Passamos agora do terço ao garrafão e falamos de mais uma personagem marcante da bola lusitana. Luís Carlos fez garbo do seu pé esquerdo para espalhar beleza e esplendor em campo, e da mão esquerda para segurar a garrafa de tintol, cujo conteúdo escorregava tão bem pela sua garganta. Provavelmente um dos piores jogadores de sempre a alinhar pelas Quinas, (olá, Skoda!) Luís Carlos destacava-se mais pelo seu ar de papalvo do que propriamente por algo do positivo que tenha alguma vez feito. Numa carreira recheada de altos e baixos, nada ficou mais recheado aquando da sua passagem pelos clubes que lhe deram guarida do que a conta do bar dos mesmos. E para o Luís do Garrafão nada nada nada??
Milovanovic chegou ao Berço da Nação com estatuto de estrela, e cedo confirmou as suas credenciais. Um estratega por referência, Milo servia senhores do nível de David Paas e Riva com colher de ouro. Porém, o problema não era a colher, era mesmo o que esta continha. Paas e Riva desesperavam com tanta parra e pouca uva. Fazendo gala da sua fronha de agente da Gestapo de fama nazi, Milo tentava impôr-se através da sua feiura, visto o futebol amiúde não chegar. Mas até aí foi curto e a bola fez-lhe vistas grossas. Milo, foste grande, apesar de tudo.
Martin, o Pringle, foi dos jogadores mais hilariantes da longa história da bola lusitana. Alto, desajeitado, com a técnica de um central e QI inferior ao número de pontos do Penafiel na Liga 05/06, este ex-carteiro sueco nunca conseguiu levar as cartas ao seu destino, ficando-se apenas por mostrar ao mundo o grande postal que era. Destacado pela imprensa desportiva de Lisboa como a resposta benfiquista ao portista Mário Jardel, revelou-se antes a resposta dos mesmos a Ronald Baroni. O ocasional golo não deu para disfarçar o facto que o clube lisboeta tinha finalmente encontrado um jogador que fosse tão mau no ataque como Jorge Soares era na defesa, contribuindo assim para o equilíbrio do plantel.
quarta-feira, maio 24, 2006
Uma dissertação, por Mr. Bungle.
Este brilhante post foi-nos gentilmente endossado por mail, qual passe de 30m - hino ao kick'n' rush - de Kimmel para a cabeça incisiva de Reinaldo. Disfrutem.
Hoje apetece-me dar um salto ao Estádio Comendador Manuel Oliveira Violas, refúgio sagrado dos tigres da costa verde. Sim, o Sp. Espinho, cuja prestigiosa infra-estrutura desportiva, com um nome assim tão pomposo (um abraço à claque "Desnorteados": eles deviam saber do que falavam), antes era um humilde Campo da Avenida. Uma mutação social deveras ambiciosa: parece que tentaram passar das esquinas da "Avenida", qual prostituta enfezada, para os domínios da aristocracia, em jeito de "Comendador" opulento. Enfim, um caso notório de "mais olhos que Barriga".
E é precisamente sobre Barriga e os seus companheiros que gostaria de perder algumas linhas. Quem não se lembra deste valoroso lateral-esquerdo? Podia ser um Perna musculado, um Braço forte, ou mesmo um Testa lisinho... mas não, era um Barriga. Julgo que em homenagem aos fiscais-de-linha e árbitros que pululavam nos arcaicos estádios portugueses dos finais dos anos 80, a maioria deles baixinhos, carecas, bigodudos e todos com a sua orgulhosa Barriga. Barriga, jogador, era também uma delícia para os comentadores desportivos, que, após mais um corte in-extremis pela linha de fundo, faziam questão de explorar a sonoridade singular de seu nome: "...e Barrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrriga a chutar para onde estava virado!"
Já vi que este Sporting de Espinho foi, em tempos, centro de atenções neste blog. Falou-se de Vítor Couto, guarda-redes arrumador. E de Silvino, guarda-redes saltador? Pequenito Silvino, homónimo e contemporâneo do Silvino-pareço-tão-bem-vestido-de-verde-Louro do Benfica, com os seus saltos mortais para o vazio onde a bola já passara, fez-me acreditar que eu, com 10 anos, poderia ser também guarda-redes titular na I Divisão. A defesa central, um pilar destacava-se acima dos demais. N'Kongolo era o seu nome. Zairense de gema, como se pode detectar pelo nome. A ironia de ter o golo no nome e raramente marcar algum. Já evitar que alguém marcasse na sua baliza era bom... Esteve no FC Porto, como podia ter estado no Ferroviário de Maxaquene.
Não muito tempo depois, houve alguém que quis sobressair às custas do seu nome na defensiva da costa verde: Slagalo. Por pouco tempo; o seu potencial seria definitivamente descoberto alguns quilómetros mais a norte, no Varzim. No meio campo residia a força desta equipa. Atrás, a fechar a torneira ofensiva dos adversários, Pingo dizia que "não" com um sorriso nos lábios. Depois, Pingo lançava doces passes em profundidade para o ataque, onde pontificava José Albano, aura de imortal sob o bigode descuidado.
José Albano marcava golos com desdém, mas marcava muito, um verdadeiro abono de família. Aquelas chuteiras, invariavelmente pretas, mereciam o dourado da consagração. Quando o Espinho marcava, Albano marcava. Quando Albano não marcava, Espinho desesperava. E desesperou bastante. A sua linha criativa de meio campo, embora dotada tecnicamente e veloz, artistas que podiam igualmente dar-se bem no areal das praias da região, denotava uma confrangedora inépcia finalizadora, às vezes disfarçada num ou noutro livre de Aziz, o organizador ofensivo marroquino. Exemplos claros são Rubens Feijão e Zezé Gomes, génios da bola de costas voltadas para a baliza, em amuos duradouros que custaram muitos pontos aos tigres. Ivan, brasileiro com cara de mau a fazer jus ao temível imperador russo, ainda deu um ar da sua graça enquanto os tigres corriam os campos, alguns ainda pelados, da II Divisão.
Depois, a pressão da I Divisão, o bafo de balneários como os do Adelino Ribeiro Novo, ou os do Abel Alves de Figueiredo, foram demais para ele. Aliás, estes tigres apenas recuperariam um pouco quando aterrou no Comendador Manuel Oliveira Violas Chico Faria, veterano de outras batalhas, fiel à barba, e não ao bigode, adepto do cabelo curto e não de revolucionárias guedelhas. Chico Faria era polémico por isso e sabia-o. Dinis achava-o prepotente, Manuel Correia considerava-o um sonhador sem futuro. Apenas Everton, o Ranger dos Barreiros, o compreendia. Às críticas, Chico Faria respondia com golos. Muitos golos que quase ajudaram os "Desnorteados" a esquecer José Albano. Mas não foi suficiente para, em 1993, evitarem a descida dos comandados de Quinito, ele próprio o único grande aliado de Chico Faria no plantel.
Assim, esfumado que foi esse tempo não muito áureo, mas que ainda faz com que se escape uma lagrimazinha ao olho, restaram poucos mais ilustres. Talvez um Besirovic em final de carreira, o esdrúxulo Artur Jorge Vicente, raro cabo-verdiano de três nomes, ou um Duka a proteger a promessa Sérgio Leite nas redes, treinados por Francisco Barão, homem de sobrancelhas carregadas e que ainda hoje conserva um digno bigode esbranquiçado que vai resistindo aos tempos. Quanto aos "Desnorteados", não sei se seguiram o caminho dos "Ultra Fama Boys", os famalicenses aguerridos, ou dos "Elcharro Boys", os delinquentes do Estoril: a obscuridade total.
- Por Bungle, esse zagueiro canhoto do tapete verde.-
Hoje apetece-me dar um salto ao Estádio Comendador Manuel Oliveira Violas, refúgio sagrado dos tigres da costa verde. Sim, o Sp. Espinho, cuja prestigiosa infra-estrutura desportiva, com um nome assim tão pomposo (um abraço à claque "Desnorteados": eles deviam saber do que falavam), antes era um humilde Campo da Avenida. Uma mutação social deveras ambiciosa: parece que tentaram passar das esquinas da "Avenida", qual prostituta enfezada, para os domínios da aristocracia, em jeito de "Comendador" opulento. Enfim, um caso notório de "mais olhos que Barriga".
E é precisamente sobre Barriga e os seus companheiros que gostaria de perder algumas linhas. Quem não se lembra deste valoroso lateral-esquerdo? Podia ser um Perna musculado, um Braço forte, ou mesmo um Testa lisinho... mas não, era um Barriga. Julgo que em homenagem aos fiscais-de-linha e árbitros que pululavam nos arcaicos estádios portugueses dos finais dos anos 80, a maioria deles baixinhos, carecas, bigodudos e todos com a sua orgulhosa Barriga. Barriga, jogador, era também uma delícia para os comentadores desportivos, que, após mais um corte in-extremis pela linha de fundo, faziam questão de explorar a sonoridade singular de seu nome: "...e Barrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrriga a chutar para onde estava virado!"
Já vi que este Sporting de Espinho foi, em tempos, centro de atenções neste blog. Falou-se de Vítor Couto, guarda-redes arrumador. E de Silvino, guarda-redes saltador? Pequenito Silvino, homónimo e contemporâneo do Silvino-pareço-tão-bem-vestido-de-verde-Louro do Benfica, com os seus saltos mortais para o vazio onde a bola já passara, fez-me acreditar que eu, com 10 anos, poderia ser também guarda-redes titular na I Divisão. A defesa central, um pilar destacava-se acima dos demais. N'Kongolo era o seu nome. Zairense de gema, como se pode detectar pelo nome. A ironia de ter o golo no nome e raramente marcar algum. Já evitar que alguém marcasse na sua baliza era bom... Esteve no FC Porto, como podia ter estado no Ferroviário de Maxaquene.
Não muito tempo depois, houve alguém que quis sobressair às custas do seu nome na defensiva da costa verde: Slagalo. Por pouco tempo; o seu potencial seria definitivamente descoberto alguns quilómetros mais a norte, no Varzim. No meio campo residia a força desta equipa. Atrás, a fechar a torneira ofensiva dos adversários, Pingo dizia que "não" com um sorriso nos lábios. Depois, Pingo lançava doces passes em profundidade para o ataque, onde pontificava José Albano, aura de imortal sob o bigode descuidado.
José Albano marcava golos com desdém, mas marcava muito, um verdadeiro abono de família. Aquelas chuteiras, invariavelmente pretas, mereciam o dourado da consagração. Quando o Espinho marcava, Albano marcava. Quando Albano não marcava, Espinho desesperava. E desesperou bastante. A sua linha criativa de meio campo, embora dotada tecnicamente e veloz, artistas que podiam igualmente dar-se bem no areal das praias da região, denotava uma confrangedora inépcia finalizadora, às vezes disfarçada num ou noutro livre de Aziz, o organizador ofensivo marroquino. Exemplos claros são Rubens Feijão e Zezé Gomes, génios da bola de costas voltadas para a baliza, em amuos duradouros que custaram muitos pontos aos tigres. Ivan, brasileiro com cara de mau a fazer jus ao temível imperador russo, ainda deu um ar da sua graça enquanto os tigres corriam os campos, alguns ainda pelados, da II Divisão.
Depois, a pressão da I Divisão, o bafo de balneários como os do Adelino Ribeiro Novo, ou os do Abel Alves de Figueiredo, foram demais para ele. Aliás, estes tigres apenas recuperariam um pouco quando aterrou no Comendador Manuel Oliveira Violas Chico Faria, veterano de outras batalhas, fiel à barba, e não ao bigode, adepto do cabelo curto e não de revolucionárias guedelhas. Chico Faria era polémico por isso e sabia-o. Dinis achava-o prepotente, Manuel Correia considerava-o um sonhador sem futuro. Apenas Everton, o Ranger dos Barreiros, o compreendia. Às críticas, Chico Faria respondia com golos. Muitos golos que quase ajudaram os "Desnorteados" a esquecer José Albano. Mas não foi suficiente para, em 1993, evitarem a descida dos comandados de Quinito, ele próprio o único grande aliado de Chico Faria no plantel.
Assim, esfumado que foi esse tempo não muito áureo, mas que ainda faz com que se escape uma lagrimazinha ao olho, restaram poucos mais ilustres. Talvez um Besirovic em final de carreira, o esdrúxulo Artur Jorge Vicente, raro cabo-verdiano de três nomes, ou um Duka a proteger a promessa Sérgio Leite nas redes, treinados por Francisco Barão, homem de sobrancelhas carregadas e que ainda hoje conserva um digno bigode esbranquiçado que vai resistindo aos tempos. Quanto aos "Desnorteados", não sei se seguiram o caminho dos "Ultra Fama Boys", os famalicenses aguerridos, ou dos "Elcharro Boys", os delinquentes do Estoril: a obscuridade total.
- Por Bungle, esse zagueiro canhoto do tapete verde.-
quarta-feira, maio 17, 2006
A Experiência
Hoje tive uma notícia de manhã.
Essa notícia, qual boa nova em forma de livre de folha seca pelos pés de António Formoso, abalou o meu Mundo.
O modesto quase-suplente do Nacional da Madeira, responsável por uma miríade de ataques cardíacos no Grande Porto - e um pouco por todo o País - no final do milénio passado, foi escolhido pelo Mijter Sem Bigode para integrar o seu milionário plantel.
Este senhor com "Ç" grande foi responsável por momentos plenos de potencial cromífluo, como um Maia 3-FCP 4, que enviou um jovem de nome Ivo Damas para o estrelato, com a altruísta oferta de um hattrick. Do veloz Ivo "El Meteorito" Damas e o seu mítico, porém subvalorizado teor cromulifante, falaremos num post mais tarde. Este post é dedicado ao voador de São Pedro da Cova e a sua contratação por parte do clube mais abastado da esfera.
Tal é a surpresa, que nos debruçámos sobre possíveis situações similares:
-Rui Rio substitui George W. Bush na presidência dos EUA.
-Pearl Jam abrem para Delfins.
-Pedro Barbosa campeão Olímpico dos 100m.
-José Cid ocupa posto de Bono nos U2.
-João Malheiro eleito pivot principal da CNN.
-Armando "Le Petit" eleito um dos 10 homens mais sensuais do Mundo pela revista "GQ".
Porém, nenhumas destas situações tomaram lugar. A de Hilário, segundo a imprensa, está na calha. O que nos leva à questão: PORQUÊ?!?!?!!?
Ora bem, como somos amigos do povo da bola, pensámos em várias hipóteses:
-Mijter Mourinho está farto de ganhar e quer variar.
-Gaspar Ramos é o novo Director Desportivo do Chelsea.
-Como diziam que o Chelsea era boring, o Mijter decidiu adicionar comédia à mestria táctica.
-A ordem era para adquirir o guardião da SELECÇÃO Nacional, e não do MADEIRA Nacional.
-Hilário está a pensar em deixar crescer bigode.
Como somos gente céptica, calejada pelas inúmeras marés e de tez queimada pelo sol de várias primaveras, não acreditamos muito no que acabamos de dizer. Porém, quando navegávamos no digníssimo site do Nacional madeirense, descobrimos a razão(expressa na foto anexa):
- Hilário tem 130 anos de idade. Logo, é notável a forma física do dito cujo, que ao que parece tem uma centena de anos de experiência, que lhe permitiu disputar uma final da Taça dos Campeões Europeus com o Benfica e um ou dois campeonatos com a CUF. A todos os títulos avassaladora a elasticidade deste centenário keeper, que se destaca por ser o único jogador actual que assistiu à segunda fase da Revolução Industrial.
Não se pode comprar experiência? Agora pode.
Mijter Mourinho não dorme em serviço. Mesmo sem bigode.
domingo, maio 14, 2006
Should I stay or should I go?
"Darling you gotta let me know
Should I stay or should I go?
If you say that you are mine
I’ll be here ’til the end of time
So you got to let know
Should I stay or should I go?
(...)
This indecision’s bugging me
If you don’t want me, set me free
Exactly who’m I’m supposed to be
Don’t you know which clothes even fit me?
Come on and let me know
Should I cool it or should I blow?"
"Should I Stay ou Should I Go", The Clash
P.S.:Faz-te útil e pratica no Scolari o acto que tão bem practicaste no outro. Vais ver que chovem propostas. E boa sorte para a Sra.Poll...mas julgando pela foto, é tudo mérito e nada de sorte.
Should I stay or should I go?
If you say that you are mine
I’ll be here ’til the end of time
So you got to let know
Should I stay or should I go?
(...)
This indecision’s bugging me
If you don’t want me, set me free
Exactly who’m I’m supposed to be
Don’t you know which clothes even fit me?
Come on and let me know
Should I cool it or should I blow?"
"Should I Stay ou Should I Go", The Clash
P.S.:Faz-te útil e pratica no Scolari o acto que tão bem practicaste no outro. Vais ver que chovem propostas. E boa sorte para a Sra.Poll...mas julgando pela foto, é tudo mérito e nada de sorte.
sexta-feira, maio 12, 2006
A Festaroll da Poll
Malta da bola, é dia de festarola!
Após 369 votos, anunciamos com um sorriso nos lábios (pois temos dois,ao contrário do Armando Le Petit, que perdeu o superior na guerra da Coreia) que já temos ala canhota.
Quem, perguntam vocês de forma sagaz e pertinente?
Pois bem, ao contrário do que vários lobbies quiseram impôr por via cromíflua da periodização táctica, não é o Bolinhas. Nem o Luís Carlos, outro fan-favourite.
Contrariamente às sondagens, e superando todas as expectativas, Formoso provou que há sede de broncos entre os adeptos da bola. E como Petits não há por aí aos pontapés(a não ser que seja no corpo dos oponentes - abaixo do couro cabeludo é canela), o ex-Braga arrasou com Kmet, o fantasma das gélidas estepes pamposas argentino-ucranianas.
A completar o pódio ficou António Folha,o Richard Gere português, considerado o melhor jogador do Mundo nos treinos à porta fechada em anos consecutivos - 1997 e 1998. Só Nuno Maria Amélia o ameaça, com média apreciável e algo Karoglanesca de 6 golos por peladinha, segundo relata obcessiva e orgulhosamente o jornal "A Bola".
Ao mesmo tempo que endereço um sentido Bem Haja aos participantes da Sra Velha Poll, comunico que a Sra Nova Poll, destinada a eleger o Cromo Major da época que agora finda, irá ser dividida em três frentes - três.
(espaço para rejubilo...)
(espaço para lágrimas de felicidade...)
Teremos assim a "Preliminarus Poll Fronha Agressiva" para os maiores cromos em termos de fronha agressiva, a "Preliminarus Poll Nominalus" para nomes inolvidáveis, e a "Preliminarus Poll Renivaldo Pereira de Jesus" para premiar o magnifico desempenho em campo.
Os três - sublinho, três - (repetição/hommage a João "Papagaio" Malheiro) primeiros de cada Preliminarus Poll irão disputar a Supra Poll Final para eleição de Cromus Majerus 2006 em conjunto, que obviamente, terá nove elementos por onde escolher.
Disfrutem.
Post Scriptum: Por vezes as categorias confundem-se. Reparem como Armando "Le Petit" está na categoria "Fronha Agressiva", mas obviamente poderia estar nas outras duas também. Penso mesmo ser esta a marca de um GRANDE Cromo.
Após 369 votos, anunciamos com um sorriso nos lábios (pois temos dois,ao contrário do Armando Le Petit, que perdeu o superior na guerra da Coreia) que já temos ala canhota.
Quem, perguntam vocês de forma sagaz e pertinente?
Pois bem, ao contrário do que vários lobbies quiseram impôr por via cromíflua da periodização táctica, não é o Bolinhas. Nem o Luís Carlos, outro fan-favourite.
Contrariamente às sondagens, e superando todas as expectativas, Formoso provou que há sede de broncos entre os adeptos da bola. E como Petits não há por aí aos pontapés(a não ser que seja no corpo dos oponentes - abaixo do couro cabeludo é canela), o ex-Braga arrasou com Kmet, o fantasma das gélidas estepes pamposas argentino-ucranianas.
A completar o pódio ficou António Folha,o Richard Gere português, considerado o melhor jogador do Mundo nos treinos à porta fechada em anos consecutivos - 1997 e 1998. Só Nuno Maria Amélia o ameaça, com média apreciável e algo Karoglanesca de 6 golos por peladinha, segundo relata obcessiva e orgulhosamente o jornal "A Bola".
Ao mesmo tempo que endereço um sentido Bem Haja aos participantes da Sra Velha Poll, comunico que a Sra Nova Poll, destinada a eleger o Cromo Major da época que agora finda, irá ser dividida em três frentes - três.
(espaço para rejubilo...)
(espaço para lágrimas de felicidade...)
Teremos assim a "Preliminarus Poll Fronha Agressiva" para os maiores cromos em termos de fronha agressiva, a "Preliminarus Poll Nominalus" para nomes inolvidáveis, e a "Preliminarus Poll Renivaldo Pereira de Jesus" para premiar o magnifico desempenho em campo.
Os três - sublinho, três - (repetição/hommage a João "Papagaio" Malheiro) primeiros de cada Preliminarus Poll irão disputar a Supra Poll Final para eleição de Cromus Majerus 2006 em conjunto, que obviamente, terá nove elementos por onde escolher.
Disfrutem.
Post Scriptum: Por vezes as categorias confundem-se. Reparem como Armando "Le Petit" está na categoria "Fronha Agressiva", mas obviamente poderia estar nas outras duas também. Penso mesmo ser esta a marca de um GRANDE Cromo.
domingo, maio 07, 2006
Términus Ligus
Pessoal da Bola.
Com o términus da competição, queremos fazer uma Poll relativa ao jogador mais cromo da mesma. O vencedor será recambiado para o banco da equipa que estamos a formar.
Para tal, peço-vos alguns nomes para encher a Sra.Poll.
Deixo aqui alguns:
- Sonkaya,B.Alves,Moretto,Beto(slb),Mallo Diallo,Armando "Le Petit",Cafú,Carlitos (slb,setúbal),Sufrim,Geromel,Flávio Meireles,Koke,Antonio Franja,Gallardo(vsc),Hélder Rosário,Robélio,Zé Rui,Éder(União),Idalécio,Milhazes,João Pereira,Oravec,Juliano Spadaccio,Khadim,Juninho Petrolina,Kelly,Marco Ferreira,Niquinha,Otacílio.
P.S.:Terão mais dois dias para deslindar esse novelo de paixão e nulidade que é a Poll em curso.Votem nos vossos ídolos.Com o coração, mas sempre com a cabeça no sítio.
Com o términus da competição, queremos fazer uma Poll relativa ao jogador mais cromo da mesma. O vencedor será recambiado para o banco da equipa que estamos a formar.
Para tal, peço-vos alguns nomes para encher a Sra.Poll.
Deixo aqui alguns:
- Sonkaya,B.Alves,Moretto,Beto(slb),Mallo Diallo,Armando "Le Petit",Cafú,Carlitos (slb,setúbal),Sufrim,Geromel,Flávio Meireles,Koke,Antonio Franja,Gallardo(vsc),Hélder Rosário,Robélio,Zé Rui,Éder(União),Idalécio,Milhazes,João Pereira,Oravec,Juliano Spadaccio,Khadim,Juninho Petrolina,Kelly,Marco Ferreira,Niquinha,Otacílio.
P.S.:Terão mais dois dias para deslindar esse novelo de paixão e nulidade que é a Poll em curso.Votem nos vossos ídolos.Com o coração, mas sempre com a cabeça no sítio.
sexta-feira, maio 05, 2006
Quem será - Resposta: DUAH
quinta-feira, maio 04, 2006
Quem será?
Meus caros bloggers, meus caros navegadores lusitanos destes relvados à beira mar plantados.. deixo aqui parte do Curriculum de um jogador.. e deixo tambéma pergunta.. QUEM SERÁ?
Só posso adiantar que .. jogou várias vezes bem, e outras mais ou menos.. mas podia ter tido mais sucesso.
Deixo à vossa disposição os Comentários, com as respectivas apostas.. e em breve divulgarei e "postarei" o belo cromo.
Passem bem.. tal como o Folha fazia pelo Neves
Já agora, deixo a importante pista de que não é o Luís Vouzela!
Só posso adiantar que .. jogou várias vezes bem, e outras mais ou menos.. mas podia ter tido mais sucesso.
Deixo à vossa disposição os Comentários, com as respectivas apostas.. e em breve divulgarei e "postarei" o belo cromo.
Passem bem.. tal como o Folha fazia pelo Neves
EPOCA | CLUBE | JOGOS | GOLOS |
92-93 | Torino |
|
|
93-94 | Standard Liège |
|
|
94-95 | Adanademirspor |
|
|
95-96 | Eskisehirspor | 18 | 0 |
96-97 | Maiorca | 12 | 0 |
97-98 | U.Leiria | 18 | 11 |
98-99 | U.Leiria | 24 | 5 |
99-00 | U.Leiria | 34 | 7 |
Já agora, deixo a importante pista de que não é o Luís Vouzela!
sábado, abril 29, 2006
Salada de Frutas
Salam Sow, o mago africano.
Pleno de pujança, força e tranças, este 10 guineense chegou a Belém, terra onde Jesus nasceu, cheio de promessa.
Mas promessa não paga dívida, e o bom do Salam ficou em dívida para com os adeptos que gostam de bom futebol. Pois de boas intenções está o inferno cheio.
Ricardo, o Carvalho, tinha um caniche em cima da cabeça, nos tempos da colectividade de Leça da Palmeira. Essa pequena deficiência capilar foi quiçá incentivada pelo anafado Jefferson, jogador que não deixou saudades, mas deixou concerteza um belo rasto de azeite.
Velli Kassoumov, um ponta de lança de reputação, chegou a Setúbal com o golo no coração. Porém, o coração sozinho já não chegava, pois o seu joelho o do Esmantorras imitava. Velli era azeri, mas a sua saúde já não morava aqui.
João Manuel Pinto. Este senhor formava uma aliança com o salgueirista Marcos Severo, que tinha o intuito de manter o espírito de Eric "Eurico" Cantona vivo nas jornadas lusas. Porém, dizia-se à boca pequena que afinal as usuais golinhas levantadas não eram senão uma forma de impedir que o gel escorresse do cabelo para a camisola.
Com golinha ou sem ela, o outro dos outros Joões Pintos tinha a capacidade de fazer rir as bancadas pela sua forma peculiar de interpretar esse belo e didáctico jogo a que chamamos futebol. Por outras palavras, o tipo era uma nódoa.
Depois de deixar a sua marca na Invicta cidade como ponta de lança nas horas vagas, este vagabundo do rectângulo rumou a Sul para criar uma inolvidável dupla de nódoas centrais com "O Rim" Argel e formar uma "clique" de frequentadores de tascas com Fernando Aguiar e Pesaresi. Tudo isto na inolvidável época de 2001/02 para os lados da Luz, que viu emergir do nada dois sucessores de Amál...perdão, Eusébio: Pepa e Mawete Júnior, a dupla ofensiva do Dream Team/Benfica Europeu de início de Século.
Finalizando com fogo de artifício técnico-táctico, vou abrir-vos o meu coração torturado pelas vicissitudes da vida e dizer-vos com toda a frontalidade que o Rui Campos só está aqui, porque tem uma expressão de derrotado da vida de sobremaneira depressiva. Para além disso, (tal como o Emanuel do sempre pujante e vitaminado Académico de Viseu no posto anterior) o homem parece ter no mínimo idade para ser pai de metade do plantel da equipa que com galhardia representa.
É assim a vida. Mais curta que comprida.
Pleno de pujança, força e tranças, este 10 guineense chegou a Belém, terra onde Jesus nasceu, cheio de promessa.
Mas promessa não paga dívida, e o bom do Salam ficou em dívida para com os adeptos que gostam de bom futebol. Pois de boas intenções está o inferno cheio.
Ricardo, o Carvalho, tinha um caniche em cima da cabeça, nos tempos da colectividade de Leça da Palmeira. Essa pequena deficiência capilar foi quiçá incentivada pelo anafado Jefferson, jogador que não deixou saudades, mas deixou concerteza um belo rasto de azeite.
Velli Kassoumov, um ponta de lança de reputação, chegou a Setúbal com o golo no coração. Porém, o coração sozinho já não chegava, pois o seu joelho o do Esmantorras imitava. Velli era azeri, mas a sua saúde já não morava aqui.
João Manuel Pinto. Este senhor formava uma aliança com o salgueirista Marcos Severo, que tinha o intuito de manter o espírito de Eric "Eurico" Cantona vivo nas jornadas lusas. Porém, dizia-se à boca pequena que afinal as usuais golinhas levantadas não eram senão uma forma de impedir que o gel escorresse do cabelo para a camisola.
Com golinha ou sem ela, o outro dos outros Joões Pintos tinha a capacidade de fazer rir as bancadas pela sua forma peculiar de interpretar esse belo e didáctico jogo a que chamamos futebol. Por outras palavras, o tipo era uma nódoa.
Depois de deixar a sua marca na Invicta cidade como ponta de lança nas horas vagas, este vagabundo do rectângulo rumou a Sul para criar uma inolvidável dupla de nódoas centrais com "O Rim" Argel e formar uma "clique" de frequentadores de tascas com Fernando Aguiar e Pesaresi. Tudo isto na inolvidável época de 2001/02 para os lados da Luz, que viu emergir do nada dois sucessores de Amál...perdão, Eusébio: Pepa e Mawete Júnior, a dupla ofensiva do Dream Team/Benfica Europeu de início de Século.
Finalizando com fogo de artifício técnico-táctico, vou abrir-vos o meu coração torturado pelas vicissitudes da vida e dizer-vos com toda a frontalidade que o Rui Campos só está aqui, porque tem uma expressão de derrotado da vida de sobremaneira depressiva. Para além disso, (tal como o Emanuel do sempre pujante e vitaminado Académico de Viseu no posto anterior) o homem parece ter no mínimo idade para ser pai de metade do plantel da equipa que com galhardia representa.
É assim a vida. Mais curta que comprida.
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Sinais do tempo
Emanuel.
Viseu.
26 anos.
26 anos,perguntam vocês???VINTE E SEIS?
Pois é.Sinais do tempo.
Estamos no Século XXI, em que os jogadores se pavoneiam pelos relvados com caras de putos e adornos mil. Mas nem sempre foi assim...um artista da bola com esta fronha nos tempos que correm, seria imediatamente catalogado de trintão. Mas tinha 26 anos apenas, era um jovem cheio de sonhos, ideais, e bigode rançoso com resíduos de sopa do almoço e bejeca do jantar.
26 anos?Para todos os que acreditam que Esmantorras tem menos de 32.
Viseu.
26 anos.
26 anos,perguntam vocês???VINTE E SEIS?
Pois é.Sinais do tempo.
Estamos no Século XXI, em que os jogadores se pavoneiam pelos relvados com caras de putos e adornos mil. Mas nem sempre foi assim...um artista da bola com esta fronha nos tempos que correm, seria imediatamente catalogado de trintão. Mas tinha 26 anos apenas, era um jovem cheio de sonhos, ideais, e bigode rançoso com resíduos de sopa do almoço e bejeca do jantar.
26 anos?Para todos os que acreditam que Esmantorras tem menos de 32.
terça-feira, abril 25, 2006
domingo, abril 16, 2006
Conquistas de Pólvora Seca
Ah, o Vitória. Um clube que tão garbosamente tenta escapar à descida de divisão com cromos do calibre de Hélder Cabral, o "Roberto Carlos africano" Paíto, Manoel "é com O e não com U", e Flávio "Traumatismo" Meireles.
Os tempos mudam. Na década passada morava na cidade berço uma linha avançada capaz de olhar olhos-nos-olhos os maiores da Europa (menos o FCP, pois não é fácil olhar o Rui Barros nos olhos). Cromos atrás de cromos, atrás de cromos. Golos atrás de golos.
Numa perspectiva puramente saudosista, não é fácil ver a quantidade e qualidade de arietes que povoavam as sempre aguerridas hostes minhotas. A saudade bate à porta.
Toc,Toc. Quem é?Golo.
Palavras pesarosamente proferidas quando relacionadas com o Jardel de papel, Gilmar. Um homem de área. Um goleador. Um Vinha com menos cabeça e mais pés. Um Miran com mais pés e menos cabeça. Barrar molho na tosta não era uma questão para este brasileiro. Sempre no sítio certo à hora certa, Gilmar não sabia falhar. Sim, é verdade que durante 85 minutos por jogo não era mais do que um cepo, um jacarandá plantado sem eira nem beira numa qualquer grande área. Porém, o seu nome era sinónimo de golo.
Ao mesmo tempo, o seu companheiro de ataque, Edinho, era sinónimo de bolo. Com "b", nem mais. O anafado executante era um mestre à mesa.Vencedor do "31st Annual North Carolina Hot-Dog Eating Contest" em 1994, Edinho fazia questão de mostrar porque fazia parte de um plantel de futebol profissional apesar dos seus 114kg. Qual era a razão? Era um óptimo leitmotiv para trocadilhos para os jornais. Qualquer golo da sua parte era uma verdadeira panaceia pasquinense:
-"Com o (D)Edinho do brasileiro"
-"Dedinho de Edinho na Vitória do Guimarães"
O mais ridículo nesta situação é que não estou a gozar. Lembro-me disto. Sério. De qualquer forma, Edinho, apesar de ser um pipo, um indivíduo com o tecido adiposo muito desenvolvido, salpicava o sal no futebol. E ao fim e ao cabo, é isso que interessa.
Armando é conhecido entre nós por ser o último jogador branco da 1ª Liga a ser portador de um bigode. Um bigode simples, um pouco envergonhado. A roçar o buço extra-desenvolvido, mas um bigode honesto.E por isso te agradecemos, Armando.
Esta gente partilhava o sector mais avançado com outros três portentos. Começamos por Makalamba Katanga. Não sei se era bom. Não sei se era rápido. Não sei se era incisivo. Não sei se tinha técnica. Não sei se tinha faro para o golo. Não sei se tinha visão de jogo. Mas sei que era feio que doía. Um sério concorrente a título de jogador mais feio de sempre do fútbol luso, ameaçando a posição quasi-confortável de Armando Teixeira, Le Petit.
Toniño era mais um perfeito exemplar da uniforme Armada Espanhola que foi semeada no nosso futebol nos anos 90. Normalmente contrabandeados para Portugal através da fronteira flaviense, estes hermanos tinham todos características similares. Fossem eles Toniños, Gorkas, Dani Diaz, Bastons, Sabous ou Toñitos, pareciam tirados do mesmo molde. Á excepção de Baston, claro, pelo simples motivo que era guardião. Mas não me sentiria bem se não escrevesse o nome dele aqui. Aliás, já ia em 15 dias sem escrever o nome dele no blog. O meu psiquiatra recomendou que chegasse aos 43 dias. Aproveito para lhe pedir desculpa.
Voltando à vaca fria, esta Armada Espanhola padecia toda do mesmo mal. Aliás, um mal que parece assolar os espanhóis em geral. Muita parra e pouca uva. Corriam, espalhavam o seu gel pelo campo, mostravam os seus pelos do peito e eram substituídos por volta dos 74 minutos de jogo. Por alguma coisa o Desportivo flaviense desceu e por lá ficou.
Sobra Ricardo Lopes. Algo a que ele sempre esteve habituado. Sempre relegado para segundo plano, este tecnicista era um espectáculo dentro do próprio espectáculo. O homem dos grandes golos. O António Folha em potência. Arriscava ser um CD de José Cid, mas nunca passou de uma K7 pirata de Graciano Saga. Mas também o Graciano é um artista, não é verdade?
Volta sempre, Vitória.
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sábado, abril 08, 2006
Lombardo de Barcelos assenta arraiais no meio-campo
a surpresa que não chegou a ser
Vitória absolutamente retumbante do calvo estratega Cacioli.
Destruiu qualquer hipótese que Abdel-Ghany e Serifo pudessem ter em chegar ao título apetecido de maior cromo do meio campo criativo.
Na minha singela opinião,a verdadeira surpresa desta POLL, prende-se com o facto de J'aime Cerqueira, o homem que apenas dispõe de uma sobrancelha para dois olhos,ter ficado abaixo da linha d'água.
Destruiu qualquer hipótese que Abdel-Ghany e Serifo pudessem ter em chegar ao título apetecido de maior cromo do meio campo criativo.
Na minha singela opinião,a verdadeira surpresa desta POLL, prende-se com o facto de J'aime Cerqueira, o homem que apenas dispõe de uma sobrancelha para dois olhos,ter ficado abaixo da linha d'água.
segunda-feira, abril 03, 2006
POLL Canhota já no ar
Já temos a poll para o povo disfrutar.
Iremos divulgar os não-surpreendentes resultados da POLL 10/BOX-TO-BOX com brevidade típica de quem é breve e sagaz.
Votem conscientemente, com a mão no coração, mas com a cabeça no relvado.
Bem hajam e saúde a rodos.
Iremos divulgar os não-surpreendentes resultados da POLL 10/BOX-TO-BOX com brevidade típica de quem é breve e sagaz.
Votem conscientemente, com a mão no coração, mas com a cabeça no relvado.
Bem hajam e saúde a rodos.
domingo, abril 02, 2006
sábado, abril 01, 2006
Por cada Pelé, há um Lamptey
Destinado a ser o maior jogador de todos os tempos, acabou sendo um dos maiores falhados de sempre.
Esta é a trágica história do repentista Nii Lamptey.
Corriam os idos de 1991. O grunge dominava a rádio e a TV, ainda havia uma quota mínima de 30% de bigode frondoso por cada plantel de futebol, e Yulian e Spassov chegavam no seu Fiat 127 a Paços de Ferreira.
Porém, à parte de tudo isto, o Mundo assistia incrédulo (como se tratasse de um passe em profundidade de Oceano ou de um hattrick de Missé-Missé) ao Campeonato do Mundo para imberbes jovens sub-17. Entre uma pleíade de futuras estrelas, como o homem das suíças renascentistas Del Piero e o estratega careca e Napoleão do tapete verde, Verón, brilhava o Bola de Ouro: Nii Odartey Lamptey de seu nome.
Ao lado do outro futuro portento leiriense Emmanuel Duah, Nii fazia miséria nas defesas adversárias com a sua criatividade, velocidade e visão de jogo. Duah afirma também que Lamptey era para além disso tudo, bom a fazer a cama.
Após a explosão do bom do Nii com apenas 15 anos de idade, o Rei Pelé (ele próprio considerado um antecessor de Gil Baiano) sentiu-se na obrigação de declará-lo como o seu sucessor natural. Talvez, mas só no que respeita à facilidade com que ambos eram capazes de montar um Cubo de Rubik em apenas 120 segundos.
Porém, o Anderlecht não sabia disso, e raptou-o (estória verídica) para a Bélgica, onde o prodígio ganês assinou contrato. Os belgas devem ter ouvido falar do rapto do homem dos tremoços, Eusébio (ele próprio considerado um antecessor de Pepa), sabiamente executado pelos lisboetas vermelhos aos lisboetas verdes. Parece que deu resultado.
Com 16 anos, no Anderlecht, molhou a sopa por 7 vezes em 14 jogos, confirmando as palavras de Pelé (as que não diziam respeito ao Cubo de Rubik).
Passadas três épocas, já considerado por muitos o novo António Borges ganês, Nii rumou ao PSV, com a missão de substituir Romário. Missão fácil para um miudo imberbe e a cheirar a leite, cujo nome não é Ronaldo. Mas o nosso rapaz estava habituado a superar expectativas. Na primeira e última época em terras de Ronny Van Es e Gaston Taument, foi o melhor marcador da sua equipa.
Mas na época seguinte, aquando da chegada ao Aston Villa, a rapsódia chegou abruptamente ao final. Coventry City, Veneza, Unión Santa Fé (em terras de Kimmel, outro clássico leiriense, benetidense e bidoeirense) e Ankaragücü foram notas desafinadas numa pauta desalinhada e descuidada. Pobre Nii.
Porém, enquanto na sarjeta futebolística, uma alma caridosa e genial (provavelmente Duah, digo eu), qual passarinho, sussurrou ao ouvido de Lamptey que o local indicado para atingir o ponto de rebuçado seria Leiria, uma pacata localidade portuguesa.
Lamptey, sempre inteligente na hora de mal gerir a carreira, nem teve tempo para dizer que sim, e empacotou de pronto a mala com as suas posses (um cubo de Rubik, três ervilhas, um Game Boy em 2ª mão e um cachecol do Desportivo de Chaves) em direcção á cidade do Lis.
Arrivado à Lusitânia, Nii proferiu as seguintes palavras, aqui traduzidas em "Cromos da Bola":
-"Como toda a gente no Gana, sou benfiquista desde pequenino, portanto o meu sonho sempre foi jogar em Portugal. Porém, a minha vizinha da frente gostava muito do Chaves por causa do Baston, J'aime Cerqueira, Dacroce e Dani Diaz. O meu objectivo é fazer uma grande época para dar o salto para a 2ª Liga, para o nosso Chaves."*
Apesar da boa vontade, a mão cheia de exibições pálidas, ensossas e absolutamente repelentes, não foi suficiente para tal.
Lamptey, o eterno optimista, pensou que a situação ideal seria deixar Portugal para trás e rumar à 15ª Divisão Alemã, berço de muitos e variados talentos ganeses no Século IV. Ingressou portanto no Greuther Fürth. Daí partiu para China e posteriormente para o Al Nassr do Qatar, onde pôde reencontrar muitos talentos velhos, podres e/ou falhados do Futebol Mundial.Nii encontrou paz. Nii encontrou a sua casa.
Por cada Eusébio, há um Akwá.
* P.S.: A tradução das palavras de Nii Lamptey pode ser falaciosa, pois não dominamos por completo a bela e sonoríficamente sonora língua ganesa.
Esta é a trágica história do repentista Nii Lamptey.
Corriam os idos de 1991. O grunge dominava a rádio e a TV, ainda havia uma quota mínima de 30% de bigode frondoso por cada plantel de futebol, e Yulian e Spassov chegavam no seu Fiat 127 a Paços de Ferreira.
Porém, à parte de tudo isto, o Mundo assistia incrédulo (como se tratasse de um passe em profundidade de Oceano ou de um hattrick de Missé-Missé) ao Campeonato do Mundo para imberbes jovens sub-17. Entre uma pleíade de futuras estrelas, como o homem das suíças renascentistas Del Piero e o estratega careca e Napoleão do tapete verde, Verón, brilhava o Bola de Ouro: Nii Odartey Lamptey de seu nome.
Ao lado do outro futuro portento leiriense Emmanuel Duah, Nii fazia miséria nas defesas adversárias com a sua criatividade, velocidade e visão de jogo. Duah afirma também que Lamptey era para além disso tudo, bom a fazer a cama.
Após a explosão do bom do Nii com apenas 15 anos de idade, o Rei Pelé (ele próprio considerado um antecessor de Gil Baiano) sentiu-se na obrigação de declará-lo como o seu sucessor natural. Talvez, mas só no que respeita à facilidade com que ambos eram capazes de montar um Cubo de Rubik em apenas 120 segundos.
Porém, o Anderlecht não sabia disso, e raptou-o (estória verídica) para a Bélgica, onde o prodígio ganês assinou contrato. Os belgas devem ter ouvido falar do rapto do homem dos tremoços, Eusébio (ele próprio considerado um antecessor de Pepa), sabiamente executado pelos lisboetas vermelhos aos lisboetas verdes. Parece que deu resultado.
Com 16 anos, no Anderlecht, molhou a sopa por 7 vezes em 14 jogos, confirmando as palavras de Pelé (as que não diziam respeito ao Cubo de Rubik).
Passadas três épocas, já considerado por muitos o novo António Borges ganês, Nii rumou ao PSV, com a missão de substituir Romário. Missão fácil para um miudo imberbe e a cheirar a leite, cujo nome não é Ronaldo. Mas o nosso rapaz estava habituado a superar expectativas. Na primeira e última época em terras de Ronny Van Es e Gaston Taument, foi o melhor marcador da sua equipa.
Mas na época seguinte, aquando da chegada ao Aston Villa, a rapsódia chegou abruptamente ao final. Coventry City, Veneza, Unión Santa Fé (em terras de Kimmel, outro clássico leiriense, benetidense e bidoeirense) e Ankaragücü foram notas desafinadas numa pauta desalinhada e descuidada. Pobre Nii.
Porém, enquanto na sarjeta futebolística, uma alma caridosa e genial (provavelmente Duah, digo eu), qual passarinho, sussurrou ao ouvido de Lamptey que o local indicado para atingir o ponto de rebuçado seria Leiria, uma pacata localidade portuguesa.
Lamptey, sempre inteligente na hora de mal gerir a carreira, nem teve tempo para dizer que sim, e empacotou de pronto a mala com as suas posses (um cubo de Rubik, três ervilhas, um Game Boy em 2ª mão e um cachecol do Desportivo de Chaves) em direcção á cidade do Lis.
Arrivado à Lusitânia, Nii proferiu as seguintes palavras, aqui traduzidas em "Cromos da Bola":
-"Como toda a gente no Gana, sou benfiquista desde pequenino, portanto o meu sonho sempre foi jogar em Portugal. Porém, a minha vizinha da frente gostava muito do Chaves por causa do Baston, J'aime Cerqueira, Dacroce e Dani Diaz. O meu objectivo é fazer uma grande época para dar o salto para a 2ª Liga, para o nosso Chaves."*
Apesar da boa vontade, a mão cheia de exibições pálidas, ensossas e absolutamente repelentes, não foi suficiente para tal.
Lamptey, o eterno optimista, pensou que a situação ideal seria deixar Portugal para trás e rumar à 15ª Divisão Alemã, berço de muitos e variados talentos ganeses no Século IV. Ingressou portanto no Greuther Fürth. Daí partiu para China e posteriormente para o Al Nassr do Qatar, onde pôde reencontrar muitos talentos velhos, podres e/ou falhados do Futebol Mundial.Nii encontrou paz. Nii encontrou a sua casa.
Por cada Eusébio, há um Akwá.
* P.S.: A tradução das palavras de Nii Lamptey pode ser falaciosa, pois não dominamos por completo a bela e sonoríficamente sonora língua ganesa.
segunda-feira, março 27, 2006
POLL CANHOTA
Para a muy pedida POLL CANHOTA, temos umas centenas de milhares de nomes (número equivalente aos adeptos do Benfica em Koala Lumpur) em carteira:
-Folha, Dieb, Porfírio, Dominguez, Paulo Ferreira, Nii Lamptey, Clayton, DeFranceschi,Chalana,Pacheco,Taument,Robaina,Sabou,Bolinhas,
Formoso,Mandla Zwane,Fua,César Atienza,Simão Sabrosa,Da Silva(FCP),
Luís Carlos(SLB), Gustavo,Sabry,Leónidas,Calila,Zito,Fernando Almeida,
Riva e Herivelto.
Depois, temos alguns cromos que pensamos poderem encaixar na definição de ALA CANHOTA, pois uns serão verdadeiros vagabundos dos flancos(Simic,Lepi),outros, não nos lembramos ao certo da posição (Konadu,Lary,Clóvis), e outros foram adaptados a essa posição (Mogrovejo,Serifo) :
-Simic,Lepi,Mogrovejo,Lary (Gil Vicente),Serifo,Konadu,Basaúla,Lewis,Chiquinho Conde,Earl,Kandaurov,Clóvis
**********************************************************************************
Estamos abertos a sugestões,não só para mais CROMOS, como também para escolher 10 deste manancial de opções.
Bem hajam.
-Folha, Dieb, Porfírio, Dominguez, Paulo Ferreira, Nii Lamptey, Clayton, DeFranceschi,Chalana,Pacheco,Taument,Robaina,Sabou,Bolinhas,
Formoso,Mandla Zwane,Fua,César Atienza,Simão Sabrosa,Da Silva(FCP),
Luís Carlos(SLB), Gustavo,Sabry,Leónidas,Calila,Zito,Fernando Almeida,
Riva e Herivelto.
Depois, temos alguns cromos que pensamos poderem encaixar na definição de ALA CANHOTA, pois uns serão verdadeiros vagabundos dos flancos(Simic,Lepi),outros, não nos lembramos ao certo da posição (Konadu,Lary,Clóvis), e outros foram adaptados a essa posição (Mogrovejo,Serifo) :
-Simic,Lepi,Mogrovejo,Lary (Gil Vicente),Serifo,Konadu,Basaúla,Lewis,Chiquinho Conde,Earl,Kandaurov,Clóvis
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Estamos abertos a sugestões,não só para mais CROMOS, como também para escolher 10 deste manancial de opções.
Bem hajam.
segunda-feira, março 20, 2006
sábado, março 11, 2006
Lula, o homem que pula
Lula tinha estilo,mas não era só estilo.
Lula andava sempre na moda,mas não era de modas.
A década de 80, inesquecível pelos bigodes farfalhudos, penteados ridículos, sintetizadores, os caracóis de João Broas Pinto, gravatas fininhas, José Cid, Heróis do Mar, Júlio Isidro, relógios com calculadora Casio e sapatilhas Sanjo, estava a chegar ao seu final. Para celebrar o advento da nova década, o Brasil, país irmão e pátria de Dacroce, enviou-nos um presente.
Alvíssaras!A quase bela Vila Nova de Famalicão, sempre ambiciosa e orgulhosa, foi a destinatária deste presente de bigodinho cuidado. Altos voos previam-se para o FCF. A terceira Divisão Nacional era um palco pequeno demais para este horto municipal de verdejantes e frondosos talentos, e a ascenção meteórica deu-se com toda a naturalidade.
Contando com talentos como o marialva Ben-Hur, o talhante Tanta, o possante Medane, o simbólico símbolo Carlos Fonseca, o errático goleador e benfiquista desde pequenino(tal qual Mike Tyson) Celestino, o calvo estratega Cacioli, Genaldson Sousa e o velocíssimo madridista Carlos Secretário, a equipa de Famalicão brilhou cromáticamente durante o início da década de 90 na liga maior da bola lusitana. Arrisco mesmo a dizer que juntamente com o Leça, a agramiação famalicense é o maior viveiro de cromos da bola lusa, segundo o medidor oficial internacional da FIFA do rácio Épocas na I Liga/Cromos no Plantel.
Tanta coisa para agora estarem de volta às divisões secundárias e contarem com jogadores chamados Kiwi e o camandro. Enfim. Voltando à lula fria.
Lula era a tampa que impedia os avançados adversários de meterem a mão no jarro. Como se quer numa boa tampa, Lula era duro e difícil de abrir. Inflexível e mantinha os alimentos em pleno ponto de rebuçado.
Fazendo uso da sua ruiva carapinha, um bom sentido de canela e um bigode afirmativo, Lula deu o salto. Não um salto tipo cabeçada do Mantorras, quando tinha dois joelhos(deixem jogar o Mantorras!!), mas um salto para um grande clube. Mas que um, para ser exacto. São Paulo, Santos, Sporting e FCP deram guarida a este vagabundo da bola, com mais ou menos sucesso. Perdão, com menos ou menos sucesso.
Já numa fase posterior à aventura famalicense, Lula trocou o look mandarim por uma frondosa mullet, que teimava em pentear nos intervalos de agressão aos desamparados corpos adversários. Foi mais um fim de bigode.
O desbastar de pilosidades supra-labiais leva à desgraça bolística. Perguntem ao Lula.
Lula andava sempre na moda,mas não era de modas.
A década de 80, inesquecível pelos bigodes farfalhudos, penteados ridículos, sintetizadores, os caracóis de João Broas Pinto, gravatas fininhas, José Cid, Heróis do Mar, Júlio Isidro, relógios com calculadora Casio e sapatilhas Sanjo, estava a chegar ao seu final. Para celebrar o advento da nova década, o Brasil, país irmão e pátria de Dacroce, enviou-nos um presente.
Alvíssaras!A quase bela Vila Nova de Famalicão, sempre ambiciosa e orgulhosa, foi a destinatária deste presente de bigodinho cuidado. Altos voos previam-se para o FCF. A terceira Divisão Nacional era um palco pequeno demais para este horto municipal de verdejantes e frondosos talentos, e a ascenção meteórica deu-se com toda a naturalidade.
Contando com talentos como o marialva Ben-Hur, o talhante Tanta, o possante Medane, o simbólico símbolo Carlos Fonseca, o errático goleador e benfiquista desde pequenino(tal qual Mike Tyson) Celestino, o calvo estratega Cacioli, Genaldson Sousa e o velocíssimo madridista Carlos Secretário, a equipa de Famalicão brilhou cromáticamente durante o início da década de 90 na liga maior da bola lusitana. Arrisco mesmo a dizer que juntamente com o Leça, a agramiação famalicense é o maior viveiro de cromos da bola lusa, segundo o medidor oficial internacional da FIFA do rácio Épocas na I Liga/Cromos no Plantel.
Tanta coisa para agora estarem de volta às divisões secundárias e contarem com jogadores chamados Kiwi e o camandro. Enfim. Voltando à lula fria.
Lula era a tampa que impedia os avançados adversários de meterem a mão no jarro. Como se quer numa boa tampa, Lula era duro e difícil de abrir. Inflexível e mantinha os alimentos em pleno ponto de rebuçado.
Fazendo uso da sua ruiva carapinha, um bom sentido de canela e um bigode afirmativo, Lula deu o salto. Não um salto tipo cabeçada do Mantorras, quando tinha dois joelhos(deixem jogar o Mantorras!!), mas um salto para um grande clube. Mas que um, para ser exacto. São Paulo, Santos, Sporting e FCP deram guarida a este vagabundo da bola, com mais ou menos sucesso. Perdão, com menos ou menos sucesso.
Já numa fase posterior à aventura famalicense, Lula trocou o look mandarim por uma frondosa mullet, que teimava em pentear nos intervalos de agressão aos desamparados corpos adversários. Foi mais um fim de bigode.
O desbastar de pilosidades supra-labiais leva à desgraça bolística. Perguntem ao Lula.
quinta-feira, março 02, 2006
Ché Cajuda
Aconselhado no blog "Silvino's Champiões Blog" pelo Ivanov Lusitano, Manu, li a entrevista de Mijter Cajuda a "O Jogo". Em boa hora. Pérolas:
-"Não sou daqueles que pensa 24 horas no futebol, senão nem dormia."
brilhante conclusão.24 menos 24, igual a...pois.
-"Sou mais inteligente do que aquilo que parece."
penso que falo por todos quando digo:AINDA BEM.
-"inclusivamente houve um jornal que me chamou o "Senhor Europa"
isso faz do Armando Petit o "Senhor Canela"?
-"nunca falei tanto inglês mau na minha vida como desde que estou aqui e vejo-me confrontado com a necessidade de falar inglês com todos e a fazer a figura ridícula de falar mal inglês."
o verdadeirismo da bola lusa teima em não morrer!
-"É evidente que se ganhasse era o mago das coisas e sabia que se perdesse ia levar pancadaria."
Portugal, Portugal...de que é que estás à espera??
-"Qualquer badameco de gravata sabe mais de futebol do que eu"
toca a voltar a usar laço, Luís Campas.
-"muita gente que trabalha com o computador estragou o futebol."
malditos blogs.
-"Gostava que o futebol português evoluísse e que o campeão fosse o Braguinha."
haverá coisa mais verdadeirismo-pós-modernista que tratar os clubes por diminuitivos?
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